Ministra apresenta, na OIT, sucesso das políticas sociais

A renda domiciliar real per capita dos 20% mais pobres cresceu sete vezes mais entre 2001 e 2011.

Ministra apresenta, na OIT, sucesso das políticas sociais

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Para a ministra, o desafio agora é incluir os mais
pobres nos programas sociais e promover a
inclusão produtiva para garantir renda

Mais de 19 milhões de novos empregos formais entre 2001 e 2011. Aumento real (descontada a variação da inflação) de 72% do salário mínimo, no período de abril de 2002 a fevereiro de 2013.  Melhoria na distribuição de renda. Crescimento da renda domiciliar per capita dos brasileiros mais pobres. Esses foram alguns dos resultados levados pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, à reunião da Organização Internacional do Trabalho. Durante a 317ª reunião do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra.

As políticas sociais dos governos petistas asseguraram uma distribuição mais justa das riquezas entre os brasileiros. A renda domiciliar real per capita dos 20% mais pobres cresceu sete vezes mais em relação às taxas de crescimento dos 20% mais ricos entre 2001 e 2011. Esse resultado decorre da ampliação da cobertura das políticas sociais e dos investimentos, disse a ministra.

O orçamento do Bolsa Família passou de R$ 4,2 bilhões em 2003 para R$ 23 bilhões neste ano. O atendimento aos beneficiários também cresceu de 3,6 milhões de famílias a 13,8 milhões de famílias no mesmo período. Com a criação do Plano Brasil Sem Miséria, o governo brasileiro retirou 22 milhões de pessoas da miséria nos últimos dois anos, relatou Tereza Campello.

Desafios

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A preocupação do governo, segundo Tereza,
é também garantir o acesso aos serviços
públicos


 

Superada a etapa de retirar milhões de brasileiros das condições de extrema miséria, agora é tempo de enfrentar novos desafios, disse a ministra. Ela listou a meta mais urgente a ser atingida: a busca ativa para localizar pessoas extremamente pobres que ainda estão fora dos programas sociais e das ações de inclusão produtiva e acesso a serviços, particularmente às creches.

Tereza Campello sugeriu o estabelecimento de pisos de proteção social para cada um dos países de acordo com suas realidades, no qual se busque acesso a serviços universais e geração de oportunidades. E apresentou as contribuições do governo brasileiro para a construção de uma agenda global no painel Agenda para Desenvolvimento Sustentável pós-2015.

Por fim, a ministra informou aos conselheiros da OIT sobre a realização da 3ª Conferência Global do Trabalho Infantil em Brasília, entre 8 e 10 de outubro deste ano. Tereza Campello pediu apoio aos participantes na mobilização de esforços para garantir o sucesso da conferência no Brasil.

Crescimento com inclusão
Nos últimos dez anos, o Brasil optou por um modelo de desenvolvimento econômico e sustentável com inclusão social. Hoje, o País é referência mundial em tecnologia social e tem contribuído com outras nações nessa área. Cada vez mais o governo brasileiro tem sido procurado por diversos países que buscam conhecer a experiência local de combate à pobreza e a miséria. Dezenas de delegações internacionais desembarcam em Brasília todas as semanas, o que levou o MDS a criar um gabinete especial para atender os interessados.

Este sucesso deve-se aos números: entre 2003 e 2012, 40 milhões de brasileiros deixaram a linha da extrema pobreza. Ainda nos governos de Lula e de Dilma 26,6 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E (dos mais pobres), enquanto a classe C (de rendimentos médios) aumentou em 35 milhões e as classes A e B (de rendimentos maiores) foi ampliada em 8,4 milhões de pessoas. Para 2014, a perspectiva é de que a classe C ganhe mais de 15 milhões de pessoas, atingindo outra marca inédita na nossa história: o Brasil vai deixar de ser um lugar de maioria pobre para um País onde a classe média abrangerá 59% da população.

Com informações do MDS e da OIT

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