Respostas vazias

Moro defende Bolsonaro e minimiza caixa 2 de Lorenzoni

Futuro superministro deu respostas vazias sobre Lula, minimizou temores das minorias e evitou discordar de Bolsonaro
Moro defende Bolsonaro e minimiza caixa 2 de Lorenzoni

Foto: Lula Marques

O juiz/cabo eleitoral falou pela primeira vez como ministeriável de Jair Bolsonaro, em Curitiba, nessa terça-feira (6). A entrevista foi marcada por elogios a colegas e a Bolsonaro, e respostas vazias a respeito da perseguição a Lula.

Também não ficou clara como será a atuação à frente do superministério entregue pelo pesselista. Moro evitou discordar publicamente das principais bandeiras de Bolsonaro: posse e porte de armas, maioridade penal e até ditadura, mencionando “convergências” entre os dois, defendendo que o presidente tem sido moderado.

Moro afirmou aos jornalistas que Lula está preso porque “cometeu crimes”, mas sua sentença fala apenas em “atos de ofício indeterminados”. Ou seja: não está especificado quais as ilegalidades que Lula, segundo ele, teria cometido em troca do triplex (que nunca foi do ex-presidente e está em nome de uma empreiteira).

Ao contrário, o juiz é quem atropelou a lei. Moro forçou Lula a depor cercado de policiais armados. Vazou gravação de grampo ilegal. Condenou sem provas. A sentença é confirmada em tempo recorde por amigos do juiz no TRF-4. Preso político, o líder das pesquisas é impedido de concorrer.

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