Uma comissão de entidades do movimento de mulheres foi recebida na última terça-feira (20/11) pela senadora Ana Rita, relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso que apura a violência contra a mulher. O grupo reivindica mais recursos, mais transparência do poder público, condições reais de participação e controle social sobre o Orçamento da União para viabilizar as estratégias e instrumentos protetivos às vítimas da violência.
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e a senadora Ângela Portela (PT-RR) também participaram do encontro com as representantes da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), do Movimento dos Atingidos por Barragens, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cefemea).
ES reforça combate à violência contra as mulheres
Também na última terça-feira (20/11) foi lançada no Espírito Santo a campanha “16 dias de ativismo pelo enfrentamento da violência contra a mulher”. A iniciativa, desenvolvida anualmente em todo o mundo, contará este ano com uma intensa programação no estado. Peças publicitárias, palestras, seminários, e intervenções culturais buscarão sensibilizar a população para a importância de denunciar os casos de violência.
Criada em 1991 pelas participantes do Centro de Liderança Global de Mulheres, a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres é realizada em um período com datas históricas significativas, dentre elas o Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres (25 de novembro), Dia Mundial de Combate à AIDS (1º de dezembro), e o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres (06 de dezembro).
No Brasil, a campanha é deflagrada, tradicionalmente, no Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro. A inclusão desta data é importante porque marca a tripla discriminação sofrida pelas mulheres negras, sendo uma opressão de classe social, raça e gênero.
Com informações da assessoria da senadora Ana Rita
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