Dia Mundial da Saúde

Movimentos populares programam ações para denunciar descaso com a pandemia

O Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril, será lembrado em meio à intensa crise sanitária do país
Movimentos populares programam ações para denunciar descaso com a pandemia

Foto: Reprodução

Várias entidades dos movimentos populares, sociais e sindicais, entre as quais a Central de Movimentos Populares (CMP, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União dos Movimentos Populares de Saúde (UMPS), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Sindicatos dos Trabalhadores de Saúde do Estado de São Paulo (Sindsaúde), Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), promoverão uma série de ações durante a semana Mundial da Saúde, de 5 a 10 de Abril, com a realização de lives e ações simbólicas em frente a hospitais e outros pontos na Cidade de São Paulo, respeitando o distanciamento.

A Campanha Nacional Fora Bolsonaro também está orientando a realização de ações em âmbito nacional.

Na Capital de São Paulo, no dia 7 de abril, será lançada uma carta aberta à população, assinada por mais de 30 entidades dos movimentos sociais, populares e sindicais.

Intitulada “Carta à população: a vida é a mãe de todos os direitos”, o documento chama a atenção para o descaso com que os governos têm tratado a saúde e a pandemia no país e suas responsabilidades pelo descontrole de transmissão do vírus e número de vidas perdidas. A carta também apontará uma série de medidas de combate à pandemia, como a aceleração da vacina, fortalecimento do SUS, auxílio emergencial e isolamento total por um determinado período.

“Se não temos vacinação com maior velocidade; se faltam vagas nos hospitais e medicamentos e materiais para o tratamento da covid; se não temos auxílio emergencial que nos permita ficar em isolamento social; se cresce no Brasil a fome e o desemprego, é porque o compromisso de quem ocupa a Presidência da República não é com a vida, é com a morte”, diz um trecho da carta.

Na Capital paulista, no dia 7, às 11 horas, já estão confirmadas ações simbólicas (exposição de faixas e cruz para lembrar os mortos pela covid e defender a vida) em 16 locais, como o Masp, em frente à Catedral da Sé, e nas proximidades do Hospital do Campo Limpo, Hospital do Grajaú, Hospital do Itaim e Hospital da Vila Alpina, dentre outros.

Também no dia 7 de abril, às 18 horas, será realizada uma live especial, com a mediação de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, e participação de Alexandre Padilha, médico infectologista, deputado federal e ex-ministro da Saúde no governo Dilma; Lourdes Estevão, enfermeira e secretária dos Trabalhadores da Saúde do Sindsep-SP; Pedro Tourinho, médico sanitarista e professor universitário; e Célia Regina Costa, secretária-geral do SindSaúde-SP.

Programação completa das lives:
05/04 – Saúde da Juventude
06/04 – Saúde das Trabalhadoras e Trabalhadores
07/04 – Especial 7 de Abril
08/04 – Saúde da População Negra
09/04 – Saúde da Mulher
10/04 – Saúde Mental

“O dia mundial da saúde será um momento de luto pelos milhares de mortos, mas também de luta em defesa da vida, saúde, vacina e comida para o povo”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares e um dos organizadores das acões da semana mundial da saúde.

Mais informações:
Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP (11) 9 7223-8171
Silene Santos, assessora de imprensa da CMP (11) 9 7683-2499

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