Em maio, o instituto DataFolha divulgou uma pesquisa que revela os temas mais importantes para o setor evangélico. Dentre elas, estão a garantia de direitos e a proteção social. “É na prática que um governo demonstra se realmente está preocupado com os mais pobres e necessitados. As mulheres sabem disso e vivenciam isso na pele”, explica Anne Moura, secretária nacional de mulheres do PT.
Reportagem da BBC revelou que a pauta da moralidade não é a única que move as evangélicas, elas também são pautadas pela garantia de direitos por meio de políticas públicas como educação, creches, saúde e controle da violência. Medidas concretas de investimento público e social que foram sumariamente cortados no governo Bolsonaro em diversas áreas.
As mentiras da guerra ideológica promovida por Bolsonaro começam a se esfacelar quando a realidade da crise econômica aplicada pelo governo bate na porta das famílias: inflação, gás de cozinha, conta de luz, custo de vida. “O peso de sobreviver diante de um governo que violenta pobres e trabalhadoras, sobretudo as mulheres, começa a pesar muito mais do que as questões de crença. A verdade começa a aparecer”, ressalta Anne Moura.
Em 2019, o DataFolha traçou um estudo completo sobre o perfil do público evangélico e concluiu que é majoritariamente mulher, pobre, negro e periférico. Ou seja, são pessoas para quem a presença do Estado e o investimento em políticas públicas transformam vidas e destinos.
Comida na mesa, educação de qualidade, creches públicas em período integral, direito à licença-maternidade de seis meses, controle de preço do gás de cozinha, aumento real do salário mínimo, emprego de carteira assinada, financiamento de moradia, auxílio para pessoas com deficiência, aposentadoria digna, benefício para tirar uma família de uma situação de pobreza e extrema pobreza, bolsa para o pobre estudar em universidade, ampliar acesso à universidade pública, todas essas medidas, defendidas e aplicadas pelo governo do PT, transformaram e protegeram a vida de milhões de famílias.