O brasileiro José Graziano, diretor-geral das Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), foi homenageado pela União Africana hoje, no encerramento do encontro sobre segurança alimentar na sede da entidade de cúpula em Adis Abeba (Etiópia), com um reconhecimento pelo seu trabalho no combate à fome e desenvolvimento da agricultura no continente africano.
Graziano fez questão de compartilhar o prêmio recebido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que Graziano chamou de “grande inspirador” dos programas de combate à fome da agência na África.
O governo Lula deu prioridade como nunca antes no Brasil o combate à fome e a à pobreza, reduzindo significativamente a fome e a miséria no Brasil com programas como o Bolsa Família e o Programa de Aquisição de Alimentos para a merenda familiar (PAA).
Graziano participou desses esforços e em um momento que o Brasil tinha grande prestígio no mundo pelos seus bem sucedidos programas sociais, foi eleito Diretor-Geral da FAO. Em 2015 ele foi reeleito para um segundo mandato.
Em 2013 o Instituto Lula organizou com a FAO e a União Africana um encontro para discutir a meta de erradicar a fome na África até 2025, com ajuda e inspiração dos programas sociais brasileiros. Chefes de estado, ONGs e especialistas da África e do mundo se reuniram para discutir o tema.
A perseguição política contra Lula e Instituto Lula, perseguição que não encontrou provas de crimes e condenou Lula por um sítio e um apartamento que estão provados não serem dele, interrompeu a cooperação entre o Instituto e os governos africanos em torno de programas sociais contra a Fome.