Ovacionada por 2,5 mil trabalhadores de todo o mundo, aos gritos de “Lula Livre”, a presidenta eleita Dilma Rousseff recebeu, nesta terça-feira (20), a solidariedade internacional de entidades sindicais. Ela participou, na Inglaterra, do Congresso da UNI Global Union, organização que reúne mais de mil sindicatos de trabalhadores do setor de serviços de 150 países.
“Nosso candidato é Luiz Inácio Lula da Silva e a eleição de outubro é a condição inicial para haver um acordo no Brasil para que nós nos reencontremos e possamos unir novamente o país”, disse Dilma.
A presidenta ressaltou que os líderes políticos que promoveram o golpe no Brasil têm hoje um grande problema: seus candidatos não chegam a obter 10% das intenções de votos nas pesquisas.
Dilma agradeceu o apoio e aproveitou o discurso para denunciar a agenda de retrocessos no Brasil, desde o golpe ocorrido em 2016.
“O golpe foi contra os trabalhadores e os direitos sociais”, destacou. Segundo ela, a precarização dos direitos dos trabalhadores é resultado direto da agenda promovida pelo governo de Michel Temer.
Dilma recebeu das mãos da nova secretária-geral da UNI Global Union, Christy Hoffmann, uma placa em homenagem a Lula. Emocionada, ela reiterou a candidatura de Lula à Presidência da República, denunciou a prisão política do ex-presidente e agradeceu o apoio dos sindicalistas internacionais, que assinaram petição pela liberdade do líder brasileiro. “A prisão de Lula é mais uma etapa do golpe no Brasil”, apontou.
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