Na mídia: editorial da Folha elogia atendimento na Previdência

Em seu principal texto de opinião desta segunda-feira (11/06), o jornal elogia a melhora na qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas – e cobra maior flexibilidade na contratação de pessoal.

 

Trata-se uma raridade, ainda mais em se tratando da Folha de S. Paulo, um dos grandes jornais brasileiros – e também um dos mais severos nas suas análises sobre o trabalho do governo. Mas é o que se lê, nesta segunda-feira, no principal editorial do jornal – “O exemplo do INSS”. Apesar de resalva que “ainda há problemas graves em alguns Estados”, o jornal elogia as melhorias no atendimento da Previdência Social.

“O atendimento aos beneficiários da Previdência pelo Instituto Nacional do Seguro Social conheceu avanços inegáveis na última década. De símbolo da falência do serviço público, o INSS figura hoje como exemplo de reforma gerencial para outras áreas do governo. As filas cruéis com pessoas de idade avançada à porta das agências e o mau atendimento, uma vez alcançado o balcão, foram em grande medida superados”, registra o jornal, situando o início do progresso de um dos principais órgãos de atendimento ao cidadão em 2006 – ano em a Previdência passou a adotar uma “providência básica” – o agendamento dos atendimentos por telefone. “Além de pôr fim às filas, a medida possibilitou a coleta de estatísticas úteis para melhorar a gestão das agências”, diz o jornal, apontando para outra medida salutar anunciada em 2009, quando a Previdência adotou seu sistema de metas. “Servidores passaram a ser remunerados por produtividade, segundo indicadores objetivos. Uma sala de situação em Brasília permite acompanhar o desempenho de postos de atendimento, individualmente, em todo o país. Os resultados se traduzem em números. Em 2007, transcorriam 50 dias, em média, entre marcar um atendimento e comparecer à agência. Em 2010, a espera tinha caído para 14 dias, mas voltou a subir em 2011, para 17 dias. A meta estipulada é atender o cidadão em até 15 dias. Nos primeiros meses deste ano, porém, a demora ainda tomava 22 dias”, adverte o jornal, apontando os estados do Paraná, Santa Catarina e Maranhão como os que enfrentam os problemas mais graves de espera por atendimento.

Para solucionar de vez os problemas que ainda prejudicam o atendimento aos aposentados e pensionistas, o jornal sugere maior flexibilidade na contratação de pessoal. Para a Folha, isso se deve  porque “a lógica da alocação de pessoal obedece, em geral, a interesses dos servidores, e não do serviço a ser prestado”.
 

Recomenda-se a leitura na íntegra www.uol.com.br/fsp

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