Enquanto Bolsonaro promovia fake news , mentia para o povo brasileiro na tentativa de se reeleger em 2022, e ainda empurrava o Brasil cada vez mais para um buraco econômico sem fundo com desemprego, miséria e fome, uma criança por dia morria por Covid-19 no país.
A omissão e a irresponsabilidade do governo de Bolsonaro com a pandemia desde o início resultaram, até agora – momento em que o país poderia ter a doença sob controle – em mortes. As consequências surgem pela má gestão e pelo negacionismo a uma situação emergencial mundial. O vírus já ceifou a vida de quase 700 mil pessoas somente no Brasil. A atuação do governo federal no combate à pandemia foi parar, inclusive, no Tribunal de Haia, pela denúncia da CPI da Covid no Senado por crimes cometidos por Bolsonaro.
Mesmo após quase três anos, as famílias brasileiras ainda choram pela continuidade na perda de parentes, vidas que se vão pela negligência de Bolsonaro.
De acordo com os dados do Observa Infância, entre 1° de janeiro e 11 de outubro de 2022, uma criança de 6 meses a 5 anos morreu por Covid-19 por dia no Brasil.
Nas últimas semanas deste ano, a taxa de transmissão e internação aumentou entre as crianças em todas as regiões do país.
Mortes com vacinas disponíveis
Mesmo com vacinas disponíveis, da quais diversas também foram para o lixo por culpa do atual desgoverno, a falta de política pública para a vacinação em massa ainda causa mortes no Brasil, conforme ressalta, em entrevista à Globo News, a coordenadora do Observa Infância, Patricia Boccolini.
“Com vacinas disponíveis, podemos considerar a Covid-19 uma doença imunoprevenível. Isso significa que essas mortes podem ser evitadas com uma política pública de vacinação em massa”.
Pela análise do observatório baseado em dados do Ministério da Saúde pelo Vacinômetro Covid-19, até o dia 28 de novembro, apenas 7 de cada 100 crianças de 3 e 4 anos tinham recebido as duas doses da vacina. Do total de 5,9 milhões de crianças nessa faixa etária, somente 1.083.958 tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19, enquanto 403.858 completaram a imunização com a segunda dose.