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Novo Código Eleitoral pode incluir projeto de Augusta para tornar inelegível condenado por violência doméstica

Proposta da senadora torna inelegível por oito anos quem for condenado por violência doméstica; medida avança no Senado

Agência Senado

Novo Código Eleitoral pode incluir projeto de Augusta para tornar inelegível condenado por violência doméstica

Senadora Augusta Brito quer tornar inelegível quem for condenado por violência doméstica

Foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) nesta quarta-feira (28) projeto de lei complementar (PLP 197/2024) apresentado pela senadora Augusta Brito (PT-CE) para tornar inelegível quem for condenado por crime praticado com violência doméstica e familiar contra a mulher. A proposta segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde a reforma do Código Eleitoral está em tramitação.

A relatora da proposta, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), se comprometeu a incluir o tema por meio de emenda na votação da nova legislação na CCJ. Ela avalia que a inclusão dessa entre as causas que preveem oito anos de inelegibilidade permite que a lei esteja de acordo com as regras atuais de enfrentamento à violência doméstica e familiar de gênero.

“O projeto não poderia ser mais oportuno, visto que busca assegurar que as pessoas que perpetuam índices gravíssimos de violência doméstica e familiar contra as mulheres se tornem inelegíveis, transmitindo a mensagem de que a violência de gênero não é aceitável”, apontou Dorinha.

Para Augusta Brito, a medida resguarda a moralidade e a legitimidade do processo eleitoral.

“A aprovação é urgente e necessária para garantir que os titulares das funções mais significativas da República estejam em conformidade com os princípios constitucionais de probidade e moralidade. Os cidadãos em posições de poder devem, acima de tudo, zelar pela integridade e segurança de toda a sociedade. São funções de formulação e fiscalização de políticas públicas e de representação de uma sociedade que é constituída majoritariamente por mulheres”, justificou Augusta Brito.

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