A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2012, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que, em dez anos, o número de idosos com 60 anos ou mais passou de 15,5 milhões (2001) para 23,5 milhões de pessoas (2011) – já correspondem a 24,5% da população.
O índice de envelhecimento (relação entre idosos de 60 anos ou mais e crianças de até 15 anos) no Brasil cresceu de 31,7, em 2001, para 51,8, em 2011, aproximando-se bastante do indicador mundial (48,2). No Brasil, merece destaque a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em que este indicador foi de 80,2. A razão de sexo – número de pessoas do sexo masculino para cada 100 pessoas do sexo feminino – no Brasil foi de 94,3 (103,8 no grupo de
A maior parte da população idosa é composta por mulheres (55,7%), há forte presença em áreas urbanas (84,1%); a maioria branca é (55,0%); e o idoso é a pessoa de referência nos domicílios (63,7%); a grande maioria (76,8%) recebe algum benefício da Previdência Social; e 48,1% têm rendimento de todas as fontes igual ou superior a um salário mínimo, enquanto cerca de um em cada quatro idosos residia em domicílios com rendimento mensal per capita inferior a um salário mínimo.
Perto de 3,4 milhões de idosos de 60 anos ou mais (14,4%) viviam sozinhos; 30,7% viviam com os filhos (todos com mais de 25 anos de idade, com ou sem presença de outro parente ou agregado). Assim, 85,6% dos idosos viviam em arranjos em que havia presença de outra pessoa com alguma relação de parentesco.
Com informações do IBGE