O povo do sertão não está desamparado, diz Humberto

As medidas emergenciais vêm atenuar o sofrimento dos nordestinos, enquanto as obras são construídas

O povo do sertão não está desamparado, diz Humberto

“Agora os programas de assistência social
já permitem uma condição mínima de
subsistência”

Apesar de todas as dificuldades decorrentes da maior estiagem dos últimos 50 anos, o povo do sertão não está desamparado, podendo contar com programas e ações do Governo Federal para minorar os efeitos da seca. A avaliação é do senador Humberto Costa (PT-PE), que participou, na última terça-feira (2), da 17ª reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), com a presença da presidenta Dilma Rousseff, em Fortaleza (CE).

“Todos nós que participamos da reunião da Sudene – parlamentares, governadores do Nordeste e prefeitos – ficamos mais tranquilos com o empenho e o compromisso que o Governo Federal tem sempre demonstrado”, afirmou o senador em pronunciamento ao plenário, nesta quarta-feira (3).

“Com os avanços sociais iniciados no governo do ex-presidente Lula e ampliados com a presidenta Dilma, já sentimos uma grande diferença entre o que ocorria no passado na região do Semiárido e o que ocorre hoje”, afirmou Humberto, lembrando que no passado, durante outros períodos de estiagem, o País era confrontado com as imagens de trabalhadores famintos e desesperados, que chegavam a promover saques no interior. “Agora os programas de assistência social já permitem uma condição mínima de subsistência”, destacou o senador.

Humberto pondera que ainda é preciso avançar mais, mas considera que o Brasil está no caminho certo para assegurar o desenvolvimento do Nordeste e superar a desigualdades regionais. “E é isso que queremos: dignidade, qualidade de vida, e um Nordeste mais rico e desenvolvido, que possa conviver e superar todas as mazelas geradas pelos fenômenos climáticos. Que cresça e se torne um exemplo de pujança para o mundo”.

O senador enfatizou que as medidas emergenciais anunciadas pela presidenta Dilma não pretendem ser soluções efetivas para o flagelo da seca, mas são “absolutamente essenciais para minimizar os prejuízos provocados pela estiagem”, como a perda de rebanhos e lavouras e a migração forçada dos trabalhadores das áreas atingidas. “As medidas emergenciais vêm atenuar imediatamente o sofrimento dos nordestinos, enquanto as obras estruturantes são construídas”.

Entre essas obras estruturantes, está a transposição do Rio São Francisco — considerada a mais ousada entre as iniciativas que visam a encontrar soluções perenes para a seca e cujas obras estão sendo acompanhadas por uma comissão especial do Senado da qual Humberto é relator.

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