Ricardo Stuckert/PR

Presidente Lula e governador Helder Barbalho serão os anfitriões da COP 30, em Belém (PA)
O estado do Pará vive a expectativa de sediar a COP 30, em novembro próximo. Essa edição das COPs poderá ser a última chance da humanidade para evitar o colapso do clima. O governo do estado e a prefeitura de Belém trabalham para criar as condições de acolhimento, com dignidade, das autoridades, cientistas e demais participantes do evento.
De outra parte, o governo do presidente Lula vem investindo recursos substanciais em Belém e no estado, tanto para habilitar o Pará e o Brasil para a realização da COP, como para, em parceria com os governos locais, estimular o desenvolvimento econômico do estado permeado por ampla rede de proteção social à população paraense.
Com tais propósitos, além das repercussões locais de uma agenda macroeconômica que alavanca e requalifica o crescimento econômico de médio e longo prazos, a população do nosso estado conta com vários programas sociais que ao mesmo tempo resgatam a dignidade dos pobres e os habilitam ao mercado formal.
A propósito, em março de 2025, o programa Bolsa Família (BF) beneficiou 1.346.621 famílias, no Pará, com valor médio do benefício, de R$ 694,30, o que significou injeção direta de recursos pelo governo federal, para as famílias no estado, da ordem de 935 milhões de Reais. Vale destacar o contingente beneficiado pelo BF de 630,4 mil crianças paraenses de 0 a 6 anos, com R$ 150,00 no mês. Beneficiadas com R$ 50,00/mês temos 1,09 milhão de crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos e 46,92 mil gestantes beneficiadas adicionalmente.
Nada menos que 44% da população do nosso estado depende em algum grau do BF, programa criado pelo presidente Lula que serviu de inspiração para o combate à pobreza em vários países.
No período de janeiro a março do presente ano, o governo federal repassou R$ 2,83 bilhões no âmbito do BFno Pará; R$ 929 milhões em Benefício de Prestação Continuada (BPC); R$ 27,5 milhões em Auxílio Gás; R$ 475,7 milhões em Seguro-Desemprego; e R$ 2,4 bilhões em Benefícios Previdenciários. O programa Pé-de-Meia, que oferece apoio financeiro para estudantes do ensino médio da rede pública, já beneficiou, até fevereiro deste ano, 277,4 mil estudantes paraenses com investimentos mensais de R$ 238,24 milhões no mês. Não é possível, neste espaço, registrar o desempenho, no Pará, da multiplicidade dos programas sociais em execução pelo governo Lula.
Com impactos diretos no fomento, principalmente à atividade econômica de pequeno porte do estado, em março, o Simples Nacional, programa criado por Lula para simplificar e reduzir a carga tributária de micro e pequenas empresas, contava com 145 mil empresas optantes. De outra parte, de janeiro a março, o Pronampe, também dirigido a essas empresas, aplicou R$ 214 milhões no estado. Ainda nesse recorte empresarial, o “Desenrola Pequenos Negócios”, criado por Lula para renegociar dívidas e melhorar situação financeira de microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte promoveu a renegociação de 207 milhões de Reais, em dívidas no Pará.
Em artigo anterior abordamos os investimentos do governo federal especificamente para a COP 30, destacando os investimentos inusitados no nosso estado pelo BNDES. Os investimentos federais em infraestrutura e fomento econômico, em geral, no Pará, envolvem volumes de recursos jamais observados antes. Como exemplo, somente em 2023, não incluindo operações do Banco do Brasil e do Programa Minha Casa Minha Vida, os valores em crédito produtivo ao setor privado pelos Bancos Federais envolveram contratações de 14.4 bilhões de Reais. Estamos convencidos que juntamente com os esforços do governo do estado, os investimentos na economia e nos programas sociais promovidos pelo governo federal no Pará edificam as bases de um novo perfil socioeconômico para o nosso estado.