Senadores e senadoras de oito partidos – além de Raimundo Lira (sem partido-PB) – assinaram um manifesto em defesa da democracia, nessa quarta-feira (4). O texto foi apresentado no plenário do Senado pelo líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (PT-RJ).
Ao todo, 23 parlamentares subscrevem o documento. O texto destaca que ideias autoritárias vêm circulando nas redes sociais e em “setores civis e militares com responsabilidade institucional”. Além disso, afirma que a intolerância ultrapassou as disputas verbais e se materializaram em atos criminosos.
“Esse momento grave exige a união de todos aqueles comprometidos com o processo democrático”, destacou Lindbergh.
Em discurso ao plenário nesta quinta-feira (5), um dos signatários do documento manifestou preocupação com o momento do país e, ao mesmo tempo, esperança de haver uma reviravolta nesse cenário de antidemocrático. Especialmente que, após o afastamento de Dilma Rousseff da presidência da República, os índices no país só pioraram: aumento do desemprego, arrocho salarial e paralisia das atividades econômicas.
“Daí a minha esperança; daí as razões do meu otimismo: o fracasso das classes dominantes no governo do Brasil anuncia o evento de um novo tempo, o tempo de um governo nacionalista, democrático e popular”, afirmou.
Confira, abaixo, quem assinou o documento e uma cópia do manifesto:
Armando Monteiro (PTB-PE)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Jorge Viana (PT-AC)
Regina Sousa (PT-PI)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Simone Tebet (MDB-MS)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Ângela Portela (PDT-RR)
Humberto Costa (PT-PE)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Paulo Rocha (PT-PA)
Renan Calheiros (MDB-AL)
Eduardo Braga (MDB-AM)
Kátia Abreu (PDT-TO)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Requião (MDB-PR)
Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
Raimundo Lira (sem partido-PB)
Elmano Férrer (MDB-PI)