As mudanças bruscas no clima, especialmente as inundações e as grandes secas provocam epidemias de uma série de doenças no Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O Atlas da Saúde e do Clima, divulgado nesta segunda-feira (29/10) mostra que as temporadas de inundações e de seca trazem com elas uma série de problemas de saúde que afetam milhões de brasileiros. Entre eles, diarreia, malária, dengue e meningite. Para a OMS, há maneiras de enfrentar e prevenir os problemas com investimentos em saúde pública.
O estudo revela que as doenças mais comuns causadas pelas alterações climáticas têm relação direta com fatores, como poluição e infraestrutura local. A maior parte das mortes, segundo o relatório, é entre bebês recém-nascidos. Mas os problemas também afetam as populações mais velhas, com menor capacidade de resistir às doenças.
No Atlas da Saúde e do Clima, há exemplos práticos de como adotar ações em saúde pública para prevenir os problemas causados pelas mudanças climáticas. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que é fundamental prevenir e preparar a população. Segundo ela, as ações conjugadas dão vida “ao coração da saúde pública”. “Informações sobre a variabilidade e mudanças climáticas são ferramentas poderosas que auxiliam as nossas tarefas”, disse.
A diretora-geral observou que, por enquanto, os dados dos serviços de informações sobre clima têm sido “subutilizados” na saúde pública. Para ela, a falta de atenção a esses dados acaba aumentando a incidência de doenças infecciosas, como malária, dengue, meningite e cólera. Segundo o estudo, a situação se agrava principalmente entre crianças e idosos.
O Atlas da Saúde e do Clima analisa os efeitos das mudanças climáticas em todos os continentes. Ao mencionar a América do Sul, a publicação destaca as inundações no Sul do Brasil, principalmente
Com informações da Agência Brasil
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