Padilha: “Não há guerra entre partidos”, disse o Ministro ao contestar afirmação da revista Veja
Em entrevista coletiva, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, disse que considera de extrema gravidade os fatos relatados em reportagem publicada, nesse final de semana, contra o ex-assessor Edson Pereira de Oliveira.
Padilha afirmou que solicitou investigação pela Polícia Federal sobre o caso, e determinou a instauração de procedimento interno no Ministério, que foi encaminhado a Controladoria Geral da União (CGU).
A revista Veja afirmou que o ex-assessor teria recebido propina. Veja citou também o suposto envolvimento dos deputados Nelson Bornier (PMDB), Marcelo Matos (PDT) e Aureo (PRTB). Mesmo sem apresentar provas contra os parlamentares, a revista disse que PMDB e PT “estão em guerra”, no entanto, a afirmação foi categoricamente desmentida pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha. “Não há guerras entre os partidos”, disse em entrevista coletiva.
Quanto às supostas irregularidades envolvendo o ex-assessor, Padilha disse que vai a fundo nas investigações, e para tanto acionou a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU). Padilha disse que o ex-assessor foi exonerado por não concordar com o ritmo de trabalho do Ministério. “É comum ficarmos aqui até 11 horas da noite”, disse o ministro, ao explicar que o então assessor não estava aguentando o pique de trabalho.
Sobre as eventuais irregularidades, Padilha disse que todas as investigações vão continuar, e que isso tem incomodado quadrilhas que agiam na saúde. “Fornecedores chegaram a processar o ministério, e perderam na justiça”. Padilha também afirmou que o ministério está aprimorando mecanismos para impedir eventuais fraudes causadas por fornecedores ou servidores públicos.
Padilha disse que em breve serão publicados na internet todos os repasses aos fornecedores. Além disso, defendeu categoricamente que fará tudo o que for possível para combater desperdícios e investigar possíveis fraudes cometidas por fornecedores, assessores e “punir qualquer um que seja responsável”.
Clique aqui para ler a Nota à Imprensa divulgada pelo Ministério da Saúde.
(Ricardo Weg, do Portal do PT)