Paim diz que Petrobras vai pagar atrasados em Jacuí

A crise do setor metalúrgico no Rio Grande do Sul, com o crescimento do desemprego, preocupam o senador Paulo Paim (PT-RS), que tratou do tema em pronunciamento ao plenário, nesta terça-feira (16). Ele acompanha com atenção as negociações mantidas pela Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul para reverter as demissões de mais de mil trabalhadores, com o fechamento da empresa IESA Óleo e Gás, do Polo Naval do Jacuí. Os metalúrgicos contam com o apoio do governo do estado.

 

Paim comprometeu-se a trabalhar, na condição de senador, para que os avanços já alcançados na negociação sejam garantidos. A Justiça do Trabalho suspendeu as demissões na IESA, determinando que essas sejam transformadas em licença remunerada, já que dispensas em massa precisam ser negociadas com o sindicato da categoria. A crise da empresa é decorrente da suspensão de um contrato com a Petrobras.

Com a perspectiva de cerca de 1.200 demissões, a prefeitura do Charqueadas, onde fica a empresa, decretou calamidade pública, “pois para cada trabalhador do Polo Naval, mais sete vagas são geradas na região”, contou Paim. A direção da Petrobras já se comprometeu a pagar as verbas rescisórias e os salários atrasados de mais de mil trabalhadores e garantiu que há interesse em manter o Polo Naval do Jacuí, o que deve tranquilizar a população local.

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