País está próximo de ser livre da miséria. Queda foi de 70%

A taxa nacional de pobreza do País caiu 65,9%, deixando de representar ¼ de todos os brasileiros, em 2003, para responder por 8,5%, em 2012. 

 

País está próximo de ser livre da miséria. Queda foi de 70%

Com a trajetória dos avanços sociais consideráveis obtidos nos últimos dez anos, e pelo ritmo de redução da pobreza extrema, o Brasil está próximo a se tornar – pela primeira vez em toda a sua história – um país livre da miséria. A avaliação é faz parte dos resultados da oitava edição do FPA Comunica da Fundação Perseu Abramo (FPA), lançado nesta quarta-feira (23), que tem por base informações oficiais geradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Nos últimos dez anos a taxa nacional de pobreza – pessoa com rendimento médio per capita domiciliar de até R$ 140 – caiu 65,9%, deixando de representar ¼ de todos os brasileiros, em 2003, para responder por 8,5% da população, em 2012. Para os extremamente pobres – indivíduo com rendimento médio per capita domiciliar no máximo de R$ 70 mensais -, a taxa nacional reduziu-se em 61,1% no mesmo período de tempo.

Em 2012, havia 6,8 milhões de pessoas extremamente pobres e 16,7 milhões de indivíduos pobres. Tanto para os miseráveis como para os pobres percebe-se maior concentração de pessoas na faixa de 20 a 39 anos de idade. Quase 1/3 do total de pobres e extremamente pobres são brasileiros sem instrução.

A Perseu Abramo já fez dois outros estudos sobre a pobreza: o primeiro voltado à evolução das taxas nacionais de pobreza e extrema pobreza nos último dez anos; e o segunda contém o perfil dos pobres e extremamente pobres que restam a ser superados.

Segundo a FPA, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) houver mudança no perfil dos pobres do País. Houve redução no número de pobres com 60 anos e mais de idade, em 65,2% entre 2002 e 2012, e nas crianças até 4 anos foi registrada a segunda maior redução na pobreza, 63,6%.

As maiores diminuições da pobreza aconteceram para a população pobre com ensino superior (68,1%) e sem instrução (64,9%). Já em relação à ocupação, a população economicamente ativa registrou queda maior, de 63,3%, enquanto entre os inativos a diminuição ocorreu em ritmo menos intenso, 45,5%, no mesmo período de tempo.

Veja aqui o estudo da Perseu Abramo 

Com informações da FPA

 

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