A senadora Ângela Portela (PT-RR) falou, nesta quarta-feira (13/06), sobre o que chamou de “verdadeira inclusão social”, que vai além do acesso à terra e à segurança alimentar, chegando ao acesso à informação e às inovações digitais. “Precisamos democratizar o acesso a tecnologias da informação. Esse acesso, que se traduziria na inserção de todos na sociedade da informação, permite a todos potencializar o emprego do tempo, ampliar conhecimento, conviver com as mais recentes conquistas humanas e simplificar a rotina do dia a dia”, defendeu a senadora.
Para Ângela, a inclusão digital se tornou essencial para os brasileiros, em especial para os que vivem em regiões mais carentes, caso da Amazônia e de seu próprio estado, Roraima. E mais importante ainda, que essa inclusão seja refletida na qualidade de vida da população. O desenvolvimento da telefonia, por exemplo, tem grande peso no processo de inclusão social. Pensando nisso, segundo a senadora, o Ministério das Comunicações pretende simplificar o número de áreas de interurbano, as chamadas “áreas de DDD”, que hoje são 4.200 e passarão para 67.
“Inclusão social, objetivo maior da nossa presidenta Dilma Rousseff assim como de nosso próprio mandato, é disponibilizar a todos, particularmente aos mais necessitados, a oportunidade de acesso a bens e serviços. É desenvolver um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos no sistema meritocrático em que vivemos”, afirmou Ângela Portela.
Outra medida, que de acordo com a senadora, o governo está estudando é o compartilhamento das redes das operadoras de telefonia, que vai acirrar a competição e beneficiar diretamente os consumidores. “Trata-se da cessão automática da capacidade ociosa eventualmente existente nas redes de fibras óticas das empresas. Hoje, como inexiste a obrigatoriedade de compartilhar as redes, as empresas cobram o que bem entendem dentro dessa faixa. Não é preciso dizer que assim se costuma chegar a preços abusivos”, explicou a senadora, acrescentando que o impacto final sobre as tarifas chegará a 30%.
De acordo com Ângela Portela, o governo estuda também promover a inclusão dos aparelhos celulares de alta tecnologia, como os smartphones, entre os beneficiados pelos incentivos fiscais abertos pela chamada Lei do Bem. De acordo com Ministério das Comunicações, existe potencial para queda entre 30% e 35% nos preços desses equipamentos, o que facilitará o acesso das classes sociais menos favorecidas.
Leia a íntegra do discurso da senadora Ângela Portela