A presidenta Dilma Rousseff esteve no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (2) para participar da solenidade de assinatura do contrato de concessão do aeroporto do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) e conferir empreendimentos que recebem recursos federais na área de mobilidade. O governo do Rio bateu o recorde na cooperação governamental, com projetos direcionados para a mobilidade urbana no valor de R$ 20,688 bilhões. “Nós batemos, de fato, recordes nessa cooperação, tanto com o estado quanto com os vários municípios, incluindo o Rio de Janeiro. Essa parceria nos permitiu tantas obras e cobre vários tipos de modais”, afirmou.
Acompanhada do governador do estado, Sérgio Cabral e do prefeito da capital, Eduardo Paes, a presidenta inspecionou as obras da linha 4 do metrô onde serão construídos
Os investimentos na linha 4 do metrô correspondem a R$ 8,6 bilhões e a expectativa é que a linha entre em operação em 2016. Com isso, estima-se que a maior mobilidade significará a retirada das ruas de dois mil veículos por hora nos momentos de pico.
Rocinha
O presidente da Associação de Moradores da Rocinha, Leonardo Rodrigues Lima, em entrevista para o Blog do Planalto, disse, entusiasmado, que a linha 4 trará benefícios aos moradores das comunidades próximas. “O morador da Rocinha para a estação caminhará
Galeão
A presidenta Dilma Rousseff, na solenidade de assinatura do contrato de concessão que garantirá a ampliação, manutenção e exportação do aeroporto Galeão, foi categórica ao afirmar que os aeroportos brasileiros devem ser tratados como locais de transporte de massa e não de uma camada de privilegiados. “O Brasil mudou, mais pessoas entraram na classe média e hoje é um meio de transporte do povo brasileiro. E sempre exige de nós um nível de tratamento. É para isso que estamos fazendo a concessão”, afirmou.
O consórcio Aeroportos do Futuro, formado pelas empresas Odebrecht e Changi Airport, que administra o premiado aeroporto de Cingapura, venceu o leilão de concessão ao oferecer um lance de R$ 19 bilhões. Esse valor representou um ágio de 293% sobre o preço mínimo, de R$ 4,828 bilhões. O grupo vencedor realizará investimentos de R$ 5,7 bilhões, em obras para a construção de 26 novas pontes de embarque e desembarque, abertura de 1.850 vagas de estacionamento já em 2015 e 2.640 até o fim da concessão e a ampliação do pátio de aeronaves e a construção de um sistema de pistas independente.
Segundo o presidente do consórcio vencedor, Luis Teive Rocha, a concessionária terá 51% de participação no Galeão e a Infraero terá 49%. Com os investimentos, Rocha prevê que o Galeão irá comportar a movimentação de mais de 60 milhões de passageiros por ano em 2038, quando expira o prazo da concessão. No ano passado, o Galeão movimentou de 17,5 milhões de pessoas.
Com informações do Blog do Planalto