PEC 241 coloca em risco a educação de 3,8 milhões de crianças e adolescentes

PEC 241 coloca em risco a educação de 3,8 milhões de crianças e adolescentes

Além de destacar manifesto contra a PEC 241, Fátima chamou população para o Dia Nacional de Mobilização, na quarta-feira (21)A educação de milhões de crianças e jovens brasileiros está ameaçada pela proposta de emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que pode até mesmo reduzir os gastos na área. Uma das principais críticas à proposta no Congresso Nacional, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) destacou, nesta terça-feira (20), duas iniciativas contra os retrocessos que o governo Michel Temer tenta promover. 

Uma delas é um manifesto que a Campanha Nacional pelo Direito à Educação está divulgando não só no Brasil, mas também internacionalmente – leia na íntegra aqui

O manifesto faz um alerta para as ameaças a direitos adquiridos após os anúncios sobre as próximas medidas econômicas do presidente Michel Temer. O texto afirma que está em risco o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), já que a proposta do governo ilegítimo ameaça o financiamento adequado das ações previstas no PNE. 

Isso significa, segundo o manifesto, que nenhum centavo vai chegar para construir escolas, pré-escolas, creches, melhorar as universidades públicas, a educação básica ou o salário dos professores. 

“A PEC 241 é uma grande ameaça ao direito à educação e coloca em risco a educação de cerca de 3,8 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos, que estão fora da escola, de acordo com pesquisa da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e do Unicef”, disse Fátima, em discurso ao plenário. 

Manifestação 

Outra iniciativa ressaltada pela senadora Fátima é de um ato, na quarta-feira (21), que é uma espécie de “esquenta” para uma greve geral de trabalhadores de todo o País. Trata-se do Dia Nacional de Paralisação. Entre outras pautas, a mobilização tem o objetivo de impedir o avanço da PEC 241 no Congresso Nacional. 

“Quero conclamar a todos e todas para participarem de mais esse ato em defesa da democracia, contra a retirada de direitos frente a agenda que o governo ilegítimo, que está aí, está apresentando ao povo brasileiro”, disse a parlamentar. 

“Mais um dia em que as ruas vão expressar toda a sua indignação, todo o seu repúdio e, ao mesmo tempo, afirmar que nós não abriremos mão, de maneira nenhuma, de lutar pelos nossos direitos, pelas conquistas que nós obtivemos”, emendou. 

Mais informações sobre a manifestação do dia 22 podem ser obtidas na Fanpage do Dia Nacional de Mobilização – acesse aqui

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