Há uma máxima na historiografia que diz que os ventos e as ondas estão sempre do lado dos navegantes competentes. Para se arriscar aos mares é preciso estar preparado. Deve-se compreender a movimentação do céu, das águas e das maresias. As imprudências e os delírios levam as embarcações ao naufrágio.
A realidade é que o País está sem comando. O timoneiro não tem mais controle sobre o leme. Há uma miscelânea na conjugação de verbos que está despedaçando as velas. Há um confronto de ações desnecessárias. Temos que ter consciência, neste momento, que a saúde e a vida das pessoas é o que importa.
Alguns estados e municípios já estão entrando em colapso devido à pandemia do coronavírus. Ora, o Congresso Nacional já deu e está dando todas as condições necessárias para que o governo federal haja com rapidez e eficiência. A morte e a fome não esperam. Os números aumentam todos os dias.
E o pior de tudo isso é que mais um enfrentamento se avizinha. E não será pouca coisa. Neste contexto de naus, timoneiros e mares arredios, posso dizer que a tempestade será uma das mais bravias enfrentadas pelo nosso País. O desemprego será avassalador. E com ele a carestia, o aumento da pobreza e da miséria, milhões de famintos e insatisfeitos. O governo está antevendo isso? Temos um plano estratégico básico para enfrentar esse desafio?