Pesquisa: educação profissional acelera entrada no mercado de trabalho

90% dos entrevistados na pesquisa CNI/Ibope acreditam que quem faz ensino técnico tem mais oportunidades no mercado de trabalho


70% de ex-alunos de cursos técnicos
têm emprego em um ano após
conclusão do curso (FGV)

A educação profissional  é uma importante porta de acesso ao mercado de trabalho. Pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope mostra que, na avaliação da população, os cursos técnicos e profissionalizantes são um caminho rápido para conseguir um emprego e ter um bom salário.

Os dados também revelam a impressionante empregabilidade dos profissionais formados pelas escolas técnicas de nível médio: mais de 70% dos ex-alunos  conseguem emprego no primeiro ano depois do curso. O estudo foi divulgado nesta terça-feira (25) e ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 143 municípios sobre a educação profissional. Os resultados darão subsídios para definir a oferta de vagas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

A maior parcela dos que cursaram ou cursam o ensino profissionalizante estudaram em entidades do Sistema S (SENAI, SENAC, SENAR e SEBRAE), 37% estudaram na rede privada e 20%, na rede pública. A expansão do ensino técnico é uma das prioridades do Governo Federal que criou, em 2011, o Pronatec. As entidades do Sistema S são as principais parceiras do Governo no Pronatec.

Ainda de acordo com o levantamento, 90% dos entrevistados concordam que quem faz ensino técnico tem mais oportunidades no mercado de trabalho e 82% afirmam que os profissionais com certificado de qualificação profissional têm salários maiores.

Quando questionados sobre as razões para optar pela educação profissional, 53% dizem que ela permite ingresso mais rápido no mercado de trabalho; 47%, que têm o desejo de se qualificar em uma profissão específica; e 28%, que ela amplia as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.

ensino_tcnico

A pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros entre 16 e 24 anos estudam atualmente. A maioria está no ensino superior (18%), seguido do ensino médio (15%) e do ensino fundamental (5%). O ensino profissional é opção de apenas 3% deles, mesmo percentual dos que fazem ensino médio vinculado ao técnico.

Nas 34 nações mais desenvolvidas, a média dos jovens fazendo educação profissional é 35%, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No Brasil, a pesquisa do Ibope revelou que fica em 6%, somando os que cursam o ensino médio integrado ao técnico e apenas o ensino profissional.

Com informações da CNI e das Agências de Notícias

Confira a íntegra da pesquisa

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