Em julho, foram criados 41.463 empregos com carteira assinada no País. Ainda que os pessimistas comparem os dados com os de meses anteriores, onde o crescimento nos patamares de emprego foi ainda maior, é pura má-vontade dizer que o número é ruim, em especial na cobertura feita pela mídia. Afinal, ao contrário das tradicionais economias europeias, onde as taxas de desemprego são alarmantes, o Brasil continua abrindo vagas.
A taxa de desemprego, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem se mantido em torno de 5,7%, o que para grande parte dos economistas é considerado pleno emprego. Em abril, o índice chegou a 5,8%, a menor para o mês desde 2002. Também, conforme o estudo Vozes da Classe Média, o Brasil tem hoje a menor taxa de desemprego da história. No período de2001 a 2011, 16 milhões de postos de trabalho foram criados, sendo 13 milhões com carteira de trabalho assinada. Em 2001, eram 76 milhões de postos de trabalho, com evolução para 92 milhões em 2011 – uma expansão de 20% nas oportunidades de trabalho.
Além disso, os dados divulgados nesta quarta-feira (21) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) desconsideram o ajuste sazonal – ou seja, os dados que as empresas enviam ao Ministério depois do prazo. Ainda assim, segundo o relatório, foram registradas 1.781.308 de contratações e 1.739.845 de demissões, o que resultou no saldo do mês.
Nos primeiros sete meses deste ano, foram criados 907.214 mil postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado dos últimos 12 meses terminados em julho deste ano, o Brasil criou 918.193 empregos formais, pela série com ajuste, que considera as informações enviadas após o prazo, de agosto de 2012 a junho de 2013. Apenas julho não apresenta ainda dados ajustados.
Segundo previsão do ministro do Trabalho, Manoel Dias, divulgada no mês passado, devem ser criados 1,4 milhão de postos de trabalho com carteira assinada em 2013.
Giselle Chassot, com informações do Ministério do Trabalho e das agências de notícias
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