Onda de pessimismo impulsionada pelos “especialistas” morre na praia com novas marcas de refino, produção e distribuição de gás.
Onda de pessimismo impulsionada pelos “especialistas” |
Apesar de um verdadeiro tsunami de notícias contra a empresa nas últimas semanas, e declarações de pré-candidatos que garantem que, se for eleito acabará com o sistema de partilha de produção no pré-sal, a Petrobras dá resposta com bons resultados de sua atuação. Em março, bateu recordes importantes, seja na produção no pré-sal, seja no processamento de suas refinarias, seja na entrega de gás natural e, ainda, na produção de fertilizantes.
Em comunicado divulgado hoje, a Petrobras, informa que a produção média mensal de petróleo na camada do pré-sal atingiu a marca de 387 mil barris/dia, um novo recorde de produção mensal.
A empresa destaca que no dia 3 de abril entrou em produção o poço (7-SPH-04-SPS) no campo de Sapinhoá, localizado na Bacia de Santos e a uma profundidade de 2.120 metros. Esse poço, que tem potencial de produção de 26 mil barris/dia, está conectado à plataforma de produção de 120 mil barris por dia de capacidade (FPSO – cidade de São Paulo), cuja conexão do campo até a plataforma se dá por meio de tubulações rígidas e flexíveis suportadas por uma boia, sistema pioneiro no mundo.
Também interligado à essa plataforma está o poço (SPS-77A) que produz 36 mil barris/dia desde 18 de fevereiro deste ano. Outros três sistemas de interligação por tubulação rígida e flexível sustentada por boias estão sendo instalados, dois no Campo de Lula, no FPSO Cidade de Paraty, que também tem capacidade para processar até 120 mil barris de petróleo por dia. Outros sete poços serão ligados aos FPSOs Cidade de São Paulo e Cidade de Paraty nos próximos meses.
A Petrobras é responsável por 45% da operação do campo Sapinhoá, tendo como parceiras a BG E&P Brasil Ltda com 30% e a Repsol Sinopec Brasil S.A. com 25%. No Campo de Lula, a Petrobras é responsável por 65% da operação. A BG E&P Brasil Ltda é responsável por 25% e a Petrogal Brasil S.A. por 10% das operações.
Recorde de Refino
A Petrobras também bateu recorde de processamento mensal em suas refinarias. A média processada correspondeu a 2.151 mil barris de petróleo por dia, representando um volume de 12 mil barris, superior ao recorde mensal anterior de 2.139 mil obtido em julho de 2013. A produção de diesel e gasolina com baixo teor de enxofre também foi recorde, com 4 milhões de barris de diesel S-10 produzidos; 20 milhões de barris de diesel S-500 e 14,8 milhões de barris de gasolina S-50.
Gás Natural
A entrega de gás natural também foi recorde. A Petrobras ultrapassou, pela primeira vez, a barreira dos 100 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural entregues ao mercado. Segundo a empresa, no dia 26 de março, foram colocados em mercado 101,1 milhões de metros cúbicos de gás, volume recorde registrado até então.
Desse total, 45,1 milhões de metros cúbicos foram destinados ao mercado termelétrico e 42,5 milhões de metros cúbicos ao mercado não termelétrico, do qual fazem parte indústrias, residências, veículos, sistemas de cogeração e outros. O restante – 13,5 milhões de metros cúbicos – foi entregue às unidades da empresa.
Também em março, a geração de energia nas usinas termelétricas da Petrobras foi de 5.000 MW. Considerando as usinas para as quais a Petrobras fornece gás natural, a geração chegou a 7.613 MW, representando cerca de 12% da demanda de energia elétrica do SIN – Sistema Interligado Nacional.
Recorde – Fertilizante
No último dia 31 de março, a fabrica de fertilizantes da Bahia atingiu a produção de 34.715 toneladas de ureia, recorde de produção mensal da série histórica para o mês de março. Atingiu também a expressiva marca de 104.233 toneladas acumuladas no primeiro trimestre do ano.
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