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Petrobras ‘abrasileira’ preços dos combustíveis

"Agora, os valores cobrados não ficarão mais a sujeitos à volatilidade do mercado internacional", celebra líder do PT no Senado, Fabiano Contarato
Petrobras ‘abrasileira’ preços dos combustíveis

Arte: @raphabaggas

“Abrasileirar” os preços dos combustíveis. Uma das principais promessas do presidente Lula foi cumprida nesta terça-feira (16). O presidente da Petrobras, ex-senador Jean Paul Prates, anunciou pela manhã o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI) – mecanismo instituído no governo Temer em 2016 e mantido por Bolsonaro – que, na prática, atrelava ao dólar o preço final pago pelos brasileiros nos postos de gasolina. O primeiro efeito da nova política da companhia é a queda imediata, conforme anunciado por Prates, do preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.

Os resultados no bolso da população serão mais do que palpáveis: o preço da gasolina nas refinarias da estatal vai cair 12,6%, a partir desta quarta-feira (17), o que corresponde a R$ 0,40 por litro. O preço do diesel também será reduzido em 12,8%, ou R$ 0,44 por litro. Já o valor do gás de cozinha, item essencial para as famílias, vai despencar ainda mais, 21,3%, o equivalente a R$ 8,97 por botijão de 13 quilos. O reajuste deve inclusive empurrar o preço do botijão para menos de R$ 100 em alguns estados.

A Petrobras emitiu um comunicado à imprensa explicando como será a nova política de preços da companhia. Uma das premissas é preservar o consumidor brasileiro de choques externos, que podem elevar o valor da gasolina, mas sem perder de vista a formação de preços competitivos no mercado, equalizando o patamar externo ao interno.

“Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, aponta o documento.

“Essa estratégia permite a Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável”, destaca a empresa.

“Nosso modelo vai considerar a participação da companhia e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável, garantindo muito mais eficiência e competitividade”, explicou Prates, após o anúncio.

Promessa cumprida

A mudança, que será benéfica não apenas para o desenvolvimento estratégico da companhia, mas também para o povo, foi comemorada pelo PT. “O presidente Lula prometeu e cumpriu, está abrasileirando os preços da Petrobras”, celebrou Gleisi, em comunicado nas redes sociais.

“Com a nova política, o Brasil terá gás de cozinha, gasolina e diesel mais baratos porque o custo nacional de produção, em reais, entrará na composição do preço. Ou seja, o povo vai deixar de pagar pelos combustíveis como se fossem importados”, apontou Gleisi.

Ela lembrou dos efeitos nocivos para a economia popular gerados pelo PPI, especialmente sobre as famílias mais vulneráveis. “Em quase sete anos, o gás de cozinha aumentou 223% desde 2016. Antes custava, em média, R$ 55 ”, destacou a petista.

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Com informações da Agência PT

 

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