Melhor para o país

Petrobras forte garante competitividade e soberania ao Brasil, diz Humberto

Parlamentares do PT defendem investimentos na petrolífera brasileira. Expectativa é de que aportes na refinaria Abreu e Lima, por exemplo, se paguem em apenas um ano e gerem 30 mil empregos

Carl de Souza / AFP

Petrobras forte garante competitividade e soberania ao Brasil, diz Humberto

Sob ataques da imprensa, retomada de investimentos na Petrobras garantirá milhares de empregos e passo a mais para que Brasil se torne autossuficiente

Após anos de descaso de gestões anteriores com a Petrobras, o Brasil finalmente retoma o foco a uma das empresas mais importantes do país. Compromisso do presidente Lula em campanha, a retomada dos investimentos na petrolífera é extremamente positivo para a economia brasileira.

Uma matéria do jornal Estado de S. Paulo, publicada nesse domingo (21/1), aponta a expectativa de exportação recorde de petróleo brasileiro em 2024: US$ 43,575 bilhões, rivalizando com a soja pelo topo entre os produtos vendidos pelo país. A informação tem como base a projeção da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)

“Quando defendemos a Petrobras forte e o Brasil autossuficiente em suas matrizes energéticas é disso que estamos falando: competitividade e soberania”, disse o senador Humberto Costa, citando a reportagem do Estadão.

No último dia 18 de janeiro, o presidente Lula anunciou, em Ipojuca (PE), a retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima. Com os R$ 6 bilhões que serão aplicados, governo e Petrobras projetam geração de cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos e acréscimo de cerca de 13 milhões de litros de Diesel S10 (de baixo teor de enxofre) por dia à capacidade de produção nacional.

O investimento está previsto no Plano Estratégico 2024-28+ da Petrobras e faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já em fase de contratação, a construção do Trem 2 da refinaria tem data para finalização em 2028, quando passará a ter capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia. As obras estão previstas para o segundo semestre deste ano.

Além da conclusão do Trem 2, o projeto prevê a construção da primeira unidade SNOX do refino brasileiro, que será responsável por transformar óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto para comercialização. As obras já estão em andamento e a unidade começa a operar em 2024.

Para a senadora Teresa Leitão (PT-PE), os investimentos vão garantir desenvolvimento, criação de empregos e “perspectivas de um futuro melhor que começa a efetivamente a ser construído”: “A esperança está de volta, o Brasil está de volta”, celebrou a parlamentar.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE), além de celebrar a retomada dos investimentos na refinaria Abreu e Lima, destacou a importância de mobilizar para retomar os investimentos da Petrobras em Sergipe. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Rogério lembrou que o número de empregos da empresa em Sergipe caiu vertiginosamente.

“A redução da presença da Petrobras em Sergipe reduziu seus 8 mil funcionários para 70! Imagina a quantidade de recursos que deixou o estado de Sergipe, tanto na operação quanto em marcha salarial?”, questionou o parlamentar.

Ataques

Apesar dos investimentos serem fundamentais para a retomada da geração de empregos e desenvolvimento do país, a elite brasileira despejou todo desprezo à independência e autossuficiência brasileira em editoriais nos grandes veículos de imprensa atacando o presidente Lula por defender os interesses do Brasil.

Para a presidente do PT, Gleisi Hoffman (PR), por trás das críticas à retomada dos investimentos na Abreu e Lima e a expansão do refino no país está o interesse de “manter o Brasil dependente de importações, pagando em dólares e engordando os lucros das petroleiras que eles (donos dos grandes meios de comunicação) sempre defenderam”.

Em postagem na rede “X” (antigo Twitter), Gleisi lembrou que jornais como O Globo, Folha de S.Paulo e Estadão fizeram campanha contra a Lei do Petróleo, de Getúlio Vargas, que criou a Petrobras e o monopólio estatal, em 1953. Além disso, defenderam e aplaudiram “todas as privatizações danosas ao país”, como da Vale, BR Distribuidora e da Eletrobrás, e a dolarização do preço dos combustíveis, que jogou o preço da gasolina nas alturas no país.

“[Ainda] apostaram contra o pré-sal, dizendo que não tínhamos capacidade de explorar. Depois, defenderam e aplaudiram a entrega das nossas grandes reservas a petroleiras estrangeiras. […] É uma longa trajetória de entreguismo e subserviência a interesses estrangeiros. É o que explica seus editoriais raivosos. Mas não se iludam: Lula foi eleito para governar e reconstruir o país. E é isso que ele está fazendo”, completou.

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