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Brasil avança 2,9% frente a 2024 e mantém trajetória positiva
A economia brasileira segue em pleno voo. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,4% no primeiro trimestre em relação aos três últimos meses de 2024. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 2,9%.
O desempenho veio dentro do esperado pelo mercado, que previa avanço entre 0,4% e 1,8%, e foi celebrado nas redes sociais por integrantes do governo, como o ministro do Trabalho Luiz Marinho e os deputados federais Natália Bonavides (RN) e Alencar Santana (SP), além do presidente do PT, senador Humberto Costa (PE).
Agro forte
O setor agropecuário avançou 12,2% no período, sustentado principalmente pela colheita recorde de soja. A estimativa mais recente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do IBGE, projeta uma safra de 328,4 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2025, um crescimento de 12,2% em relação ao ano anterior.
Do lado da oferta, o setor de serviços, o maior da economia brasileira, cresceu 0,3%, apesar dos juros elevados. O desempenho foi influenciado pelo mercado de trabalho aquecido e pelo aumento da renda das famílias. Já a indústria teve leve recuo de 0,1% no trimestre.
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Demanda em alta
No período, o consumo das famílias cresceu 1% e o do governo, 0,1%. A formação bruta de capital fixo, que mede os investimentos produtivos, subiu 3,1%, indicando que as empresas seguem apostando no crescimento da economia.
O comércio exterior também se destacou. As exportações aumentaram 2,9%, enquanto as importações cresceram 5,9%. A taxa de investimento ficou em 17,8% do PIB, acima dos 16,7% registrados no mesmo período de 2024. Já a taxa de poupança subiu para 16,3%, contra 15,5% no ano passado.
O bom desempenho reflete o conjunto de políticas adotadas pelo governo Lula desde o início do mandato.
Acima da média mundial
O crescimento de 1,4% no PIB brasileiro é um melhores desempenhos entre as principais economias do mundo. O resultado se destaca ainda mais quando comparado ao conjunto de países da OCDE, que cresceram apenas 0,1% no mesmo período.
Entre as nações analisadas pela organização, oito apresentaram retração econômica, incluindo Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Portugal. Enquanto essas economias entraram em desaceleração, o Brasil manteve sua trajetória de crescimento sustentado.
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Desafios à frente
Apesar dos ótimos resultados, alguns analistas alertam para a possibilidade de desaceleração nos próximos trimestres. O setor agropecuário pode não manter a mesma força ao longo do ano, e a taxa básica de juros, atualmente no elevado patamar de 14,75%, pesa sobre o crédito e os investimentos.
Mas a leitura é de otimismo. Com os números do primeiro trimestre, as projeções de crescimento para 2025 foram revistas para cima e já começam a superar os 2,5%.