Contrariando as expectativas e a má-vontade dos “analistas” de economia que povoam o mercado e a mídia nacional, o Brasil conseguiu, em 2013, alcançar um crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ao contrário do que trombetearam os céticos, esse é o terceiro melhor resultado entre os países cujo desempenho econômico é acompanhado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale destacar que nesse ranking estão incluídos os países da zona do euro.
Melhor que o Brasil, cujo avanço foi de 2,3% do PIB brasileiro em 2013, só mesmo a China, que atingiu a impressionante marca de 7,7% e a Coreia do Sul, que chegou a 2,8%.
Outros países – aí incluídos os chamados “países desenvolvido” – mostraram saldo positivo no mesmo período, mas inferior ao apresentado pelo Brasil. Foram eles: Reino Unido e Estados Unidos (os três com expansão de 1,9%); Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3%) e Bélgica (0,2%). O desempenho do PIB também em 2013 também é superior ao de outro emergente, a África do Sul (1,9%).
Países que já foram considerados de economia sólida encolheram no período: Espanha (-1,2%), Itália (-1,9%) e zona do euro (-0,4%).
Os governos da Rússia e da Índia ainda não divulgaram seus dados referentes ao último ano, mas projeções oficiais apontam alta de 5% para a economia indiana e de 1,8% para a russa.
Brasil também apresenta resultado positivo no quarto trimestre
Na listagem dos 13 países selecionados pelo IBGE, o Brasil também mostrou o terceiro melhor resultado na variação do índice no último trimestre de 2013, em comparação com o trimestre anterior. A primeira posição, nesse caso, é ocupada por Coreia do Sul, com avanço de 0,9%, em relação ao terceiro trimestre, seguida por Estados Unidos (0,8%). Nessa análise, o País ocupa a terceira posição, com avanço de 0,7%, mesma variação registrada por Holanda e Reino Unido.
Os outros países da lista que tiveram saldo positivo, na mesma comparação foram Portugal (0,5%), Alemanha e União Europeia (ambos com 0,4%). Espanha, França, e Japão (os três com variação de 0,3%); México (0,2%); e Itália (0,1%).
Repercussão na imprensa
Os dados apresentados pelo IBGE começam a repercutir na imprensa nacional. De acordo com a BBC Brasil, o resultado do surpreendeu positivamente e impediu uma recessão técnica (quando um país apresenta seis meses seguidos de recessão).
Apesar do índice positivo de 2013, o site da revista Veja continua brigando com os números e indicando que analistas acreditam que o primeiro trimestre desse ano começou com “pouca força”. Do mesmo site, o colunista Rodrigo Constantino classificou o resultado como “medíocre”.
O site da revista Carta Capital aponta que o crescimento de 2,3% ficou abaixo da estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a média mundial, 3%. Porém, a publicação ressalta que o resultado brasileiro é um dos mais altos alcançados pelas principais economias mundiais.
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Com informações de agências de notícias
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