O novo ciclo de crescimento será impulsionado, |
Ao participar na manhã desta segunda-feira (30) do 10º Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Dieese, a Fiesp e o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a elevação média de 4% do PIB e de 7% do investimento garantirá um crescimento de 40% do PIB per capital na próxima década. Em 2003, no primeiro ano do mandato do ex-presidente Lula, o PIB per capita do Brasil era de R$ 16,6 mil e chegou a R$ 21,3 mil no final de 2012, uma alta de 28%. Nesse período, a economia cresceu em média 3,6% e o investimento 5,7%.
“Para dobrar (o PIB per capita) em 15 anos, precisa de muita estratégia. É uma meta ambiciosa, que poucos países conseguiram atingir nesse período de tempo”, disse Mantega, ao traçar um panorama sobre o crescimento do PIB per capita nos últimos dez anos. De acordo com o ministro, entre 2003 e 2012, os investimentos não ficaram restritos na produção e na infraestrutura, eles também ocorreram de forma expressiva no capital humano.
O novo ciclo de crescimento será impulsionado, sobretudo, pelo investimento
Em tempo, o Produto Interno Bruto (PIB) é o conjunto das riquezas do País, de todos os bens e serviços produzidos em determinada região, país, estado ou cidades. Já o PIB per capita é o valor do PIB dividido pelo número de habitantes, servindo como um importante indicador macroeconômico, por demonstrar se o país é rico, pobre ou em desenvolvimento.
Inflação
Pesquisa feita por consultorias e bancos que atuam no mercado financeiro, divulgada hoje pelo Banco Central no chamado relatório de inflação, aponta que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá ficar em 5,8%, este ano. A projeção ficou 0,2 ponto percentual abaixo da previsão divulgada em junho (6%).
Esse relatório é apenas um dos instrumentos usados pelo Banco Central no acompanhamento da inflação. Sua projeção não representa a palavra final para a direção do BC aumentar ou reduzir os juros. Aliás, essas projeções mudam constantemente, às vezes as consultorias acertam e erram.
Com informações do Ministério da Fazenda e agências de notícias
Foto: Agência Brasil
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