Pimentel diz que “cerco a mesa diretora” não é razoável na democracia

Para José Pimentel, acirramento dos debates sobre projetos ainda é reflexo do processo eleitoralO líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT/CE), criticou a postura agressiva adotada pelos partidos de oposição no debate sobre o projeto que modifica a Lei de Diretrizes Orçamentárias na questão do superávit primário (PLN 36). Na tarde desta quarta-feira (26/11), em plenário, Pimentel afirmou que “essa postura não é razoável no estado democrático de direito”.

O senador disse que, em 20 anos como congressista, nunca assistiu a um processo tão intenso de desrespeito à mesa diretora dos trabalhos, de agressão e de cerco para intimidar. Pimentel relembrou que a postura agressiva foi usada tanto na Comissão Mista de Orçamento quanto na sessão do Congresso Nacional, realizada nesta quarta-feira. “Temos assistido, depois do processo eleitoral, um acirramento muito maior na condução do debate das matérias, principalmente na Câmara Federal, na Comissão Mista de Orçamento e que voltou a se repetir hoje na sessão do Congresso nacional”, disse.

Pimentel também reagiu às manifestações dos parlamentares de oposição que acusam o governo de interferir na apreciação da matéria. O senador afirmou que o Congresso é soberano para decidir e que o governo vai acatar a decisão aprovada pelo Legislativo. “Se o Congresso não aprovar o PLN 36, o governo cumprirá a meta fiscal já estabelecida”, garantiu o líder.

Vetos

O líder do governo manifestou-se ainda sobre afirmativas de parlamentares da oposição, atribuindo à presidenta da República, Dilma Rousseff, a responsabilidade pelo acúmulo de vetos a serem apreciados. “Nunca, nessas 11 sessões convocadas para analisar vetos, eu vi qualquer posição da presidenta recomendando essa ou aquela postura. Quem diz isso falta com a verdade”, considerou.

Assessoria do senador José Pimentel

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