O Brasil terá R$ 47,7 bilhões para infraestrutura este ano, o que representa um incremento de 25% em relação ao ano anterior. Até o ano de 2015, o governo prevê investimentos de R$ 1,2 trilhão no setor, que será impulsionado pela realização da Copa 2014. Os números foram apresentados pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), nesta segunda-feira (30), no InfraBrasil Expo&Summit 2012, em São Paulo.
O congresso aborda os principais temas ligados à área de Infraestrutura, seus entraves e gargalos, estruturas regulatórias e soluções e tecnologias para o setor que hoje é considerado decisivo para o crescimento e expansão do Brasil.
Relator do Plano Purianual 2012-2015 no Congresso Nacional, Pinheiro destacou que o PPA prevê investimentos significativos em energia, petróleo e gás, mobilidade urbana nas grandes cidades e ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida. “Até 2015, também teremos um grande aporte de recursos para melhorar nossos transportes ferroviário, marítimo, hidroviário e rodoviário”, completou o parlamentar, que representou a Comissão de Infraestrutura do Senado no evento.
Um dos temas da abertura é justamente o papel do Estado como grande promotor do desenvolvimento da Infraestrutura, tendo em vista os grandes eventos esportivos, as obras relativas ao pré-sal, o desenvolvimento, expansão e modernização das malhas metroviárias e viárias, de portos e de aeroportos.
O senador lembra que o setor contará também com investimentos das estatais. “Somente em 2012, serão R$ 106,8 bilhões”, afirma Pinheiro, para quem a realização da Copa 2014 é uma janela de oportunidades e deixará um legado para além dos jogos. “Podemos aproveitar o grande evento internacional para dotar nossas cidades de equipamentos que atendam as necessidades da população por muitos anos – essa é a grande questão”, concluiu.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, também participou da abertura do evento. Em seu discurso, ela apresentou os progressos obtidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Em 2012, o Brasil será um dos poucos países que crescerá mais do que em 2011 e com taxas de inflação ainda menores. A perspectiva é de que cresçamos 4,5 ou 5%, com base na continuidade do mix de políticas fiscal e monetária aplicadas em 2011, que objetivam garantir nosso crescimento sustentável”, afirmou Miriam.
Assessoria de Imprensa do senador Walter Pinheiro
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