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O senador Walter Pinheiro (PT-BA) relacionou o aumento dos recursos para o Plano Safra ao desenvolvimento das regiões mais carentes do País e à redução das desigualdades no Brasil. Ele lembrou que há dez anos, quando ainda era deputado federal, a briga foi para conseguir a liberação de R$ 2 bilhões. “Hoje, o novo plano lançado pela presidenta Dilma Rousseff está repassando R$ 21 bilhões apenas para o Plano Safra voltado à agricultura familiar”, enfatizou.
Pinheiro avaliou que essa aposta no homem do campo garantiu que 4 milhões de brasileiros saíssem da pobreza extrema e passassem a integrar a classe média. “É uma ascensão pautada, exatamente, na mudança de vida, na possibilidade de extrair da terra o seu sustento e de ter condições para sustentar sua família”, disse.
O Plano Safra beneficia um universo de 33% do PIB agropecuário brasileiro. “Ou seja, 1/3 no nosso PIB agropecuário sai exatamente da agricultura familiar”, demonstrou, destacando que, no caso do pequeno produtor das regiões do semiárido nordestino, a contribuição é ainda mais significativa, principalmente por conta do lançamento do Plano Safra exclusivo para essa região, que convive com a seca.
“Poderíamos dizer tranquilamente que, em cada 10 trabalhadores do campo, sete são da agricultura familiar. Portanto, ela incide na economia, com uma diferença enorme. Essa incidência efetivamente acontece em cada município. Ainda que falemos de região, no caso da Região Nordeste, ainda que falemos de Estado, no caso da Bahia, essa incidência acontece em cada canto da Bahia, no local onde o sertanejo vive, no local onde ele produz, no local onde é possível, inclusive, promover o desenvolvimento local”, afirmou.
Giselle Chassot