Pinheiro saúda abertura de novos cursos de Medicina

Senador aplaudiu a abertura de mais de 260 vagas em instituições públicas e federais na Bahia.

O Ministério da Educação autorizou nesta terça-feira (05) a expansão da oferta do ensino de medicina em todas as regiões do Brasil. Segundo o senador Walter Pinheiro (PT-BA), a Bahia será contemplada com novos cursos nos municípios de Santo Antônio de Jesus (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), Barreiras (Universidade Federal do Oeste da Bahia), Itabuna (Universidade Federal do Sul da Bahia) e Paulo Afonso (Universidade Federal do Vale do São Francisco). “Serão ofertadas 260 novas vagas em instituições públicas e federais na Bahia, contemplando assim diversas regiões do Estado. As novas federais do Oeste e Sul da Bahia integram a estratégia do governo para aumentar número de médicos formados no País e melhorar a distribuição regional dos profissionais”, destacou Pinheiro. Na capital, a Universidade Salvador (Unifacs) contará com 100 vagas para cursos de enfermagem, fisioterapia, nutrição, psicologia, serviço social e gestão hospitalar.

A abertura de novas vagas foi reivindicada em março deste ano, quando os senadores Pinheiro e Lídice da Mata (PSB-BA) estiveram reunidos com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Nosso estado vem formando poucos profissionais de medicina, por conta da limitação de cursos já existentes, e carece da oferta de cursos no interior, para uma distribuição mais razoável dos profissionais da área médica em todo o estado. Tivemos cinco novos grandes hospitais inaugurados desde o início da gestão do governador Jaques Wagner, e precisávamos ampliar a formação de quadros médicos”, destacou Pinheiro.

Em todo o Brasil, as universidades públicas federais e instituições particulares de educação superior vão oferecer mais 2.415 vagas. Até o final de 2013 todas as vagas já devem estar implantadas. De acordo com informações do MEC, a abertura de novas vagas seguiu critérios específicos, como a disponibilidade de uma rede hospitalar que possa acompanhar a formação do médico, além do chamado índice de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), que deve ser de cinco para cada profissional em formação.

Para apoiar a expansão das vagas serão contratados 1.618 professores e 868 técnicos administrativos. Com 1,8 médicos para cada mil habitantes, o Brasil tem, proporcionalmente, pequeno número de profissionais nessa área, quando comparado a outros países da América Latina. A média de vizinhos como Argentina e Uruguai chega a 3,1 e a 3,7 médicos por mil habitantes, respectivamente.

 

Assessoria do senador Walter Pinheiro

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