PNAD: Em queda, desemprego fica em 6,8% no segundo trimestre

As regiões Centro-Oeste e Sul foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhandoO segundo trimestre deste ano registrou queda na taxa de desemprego, que foi de 6,8%, no período. Foi o que informou nesta quinta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. No primeiro trimestre, a taxa foi de 7,1% e, no segundo de 2013, de 7,4%.

A PNAD Contínua substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Em setembro, o PME registrou taxa de desemprego ainda mais baixa, de apenas 4,9%.

Comparando o segundo trimestre de 2014 com o igual período de 2013, houve queda na taxa de desocupação em todos os grupos etários, exceto 60 anos ou mais.

As regiões Centro-Oeste (61,5%) e Sul (61,1%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar, enquanto a região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (51,9%).

Quanto aos empregados do setor privado que tinham carteira assinada, o percentual foi de 78,1% no segundo trimestre, alta de 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. As regiões Norte (65,6%) e Nordeste (63,7%) mostraram os menores percentuais nesse indicador.

Norte e Nordeste: mais gente trabalhando por conta própria

No segundo trimestre deste ano, a população ocupada era composta por 70,2% de empregados, 4,1% de empregadores, 22,9% de trabalhadores por conta própria e 2,9% de trabalhadores familiares auxiliares. Nas regiões Norte (29,8%) e Nordeste (29,4%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões. O mesmo foi constatado para os trabalhadores familiares auxiliares, com percentuais de Norte (7%) e Nordeste (4,5%).

Trabalho doméstico: mais carteiras assinadas

Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 31,7% tinham carteira de trabalho assinada, no mesmo trimestre do ano passado, eram 30,8%.

Com informações do IBGE

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