Paulo Rocha repudia a postura da PM de São PauloA violência adotada pela Polícia Militar de São Paulo para esvaziar um protesto contra o aumento das tarifas do transporte público foi repudiada pelo senador Paulo Rocha (PT-PA). Em suas redes sociais, o petista disse que a democracia foi atingida. “Quero repudiar a postura da PM de São Paulo, que ataca o direito de manifestação, a democracia”, escreveu. O ato, convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL), foi dispersada pela PM antes mesmo de a passeata começar a se deslocar. A polícia disparou contra a multidão na Praça do Ciclista, o que gerou correria. Ativistas ficaram encurralados, tendo de um lado policiais da Tropa de Choque disparando bombas e, de outro, um cordão de policiais que impedia a saída dos manifestantes da praça. O aumento de tarifas do transporte público de ônibus, metrô e trem, que passaram de R$ 3,50 para R$ 3,80 no último sábado (8), gerou reações entre os paulistanos. A manifestação pelo transporte público mais barato é uma bandeira das centrais de trabalhadores, explicou a secretária de Juventude Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Edjane Rodrigues, em artigo divulgado pela entidade. Edjane lembrou das muitas batalhas que foram travadas para garantir um transporte “menos oneroso” à população com a implementação de medidas como: o passe livre estudantil e a redução do limite etário para gratuidade de idosos. Por isso, acredita a representante da CUT, as manifestações são “legítimas e defendem o direito coletivo ao transporte verdadeiramente público e à livre locomoção nas cidades”.
