Política econômica de Bolsonaro aumentou desigualdade, aponta Rogério

Para o senador Rogério Carvalho, as medidas adotadas pela gestão Bolsonaro têm o objetivo de endurecer a emenda constitucional 95 [teto de gastos], o grande entrave para o crescimento dos investimentos públicos no País
Política econômica de Bolsonaro aumentou desigualdade, aponta Rogério

Foto: Alessandro Dantas

O senador Rogério Carvalho (SE) criticou as medidas econômicas do ministro da Economia Paulo Guedes que, no primeiro ano de governo Bolsonaro, reduziu investimentos públicos e aumentou a desigualdade social.

“2019 foi um ano em que a concentração de riqueza e a miséria extrema dispararam, os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos, mais ricos”, lamentou o senador, lembrando a queda do País no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. “O crescimento apresentado [pelo governo] é artificial, pois não existe investimento público e nem privado, o que vemos são políticas superficiais e momentâneas”, emendou.

Na avaliação do senador, as medidas adotadas pela gestão Bolsonaro têm o objetivo de endurecer a emenda constitucional 95 [teto de gastos], o grande entrave para o crescimento dos investimentos públicos no País.

“A aposta do governo com a PEC da emergência fiscal é endurecer a limitação dos investimentos públicos, criando um subteto para emenda constitucional 95. Medidas como cortar salários e reduzir jornada de trabalho dos servidores, prejudicam o serviço prestado para os trabalhadores brasileiros. Nós, da oposição, vamos lutar para impedir esse gatilho de limitar mais ainda os investimentos nas áreas fundamentais para o desenvolvimento da nossa Nação”, destacou.

O senador ainda destacou que a população brasileira já está sentindo o efeito das políticas adotadas na área econômica do atual governo como o aumento do preço da carne, do gás de cozinha e menor poder de compra do salário mínimo.

“Com isso aumenta a vulnerabilidade da sociedade, os pobres cada vez mais jogados na condição de vulnerabilidade social, com dificuldade de manter a juventude na escola, tendo que ir para às ruas, completar a renda, resultando na perda de qualidade de vida dos brasileiros”, apontou.

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