O preço da comida não para de subir no país, e a inflação de alimentos e bebidas já se aproxima dos 15%, mostram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (9).
Embora Jair Bolsonaro tente convencer a população de que a deflação registrada no IPCA em julho seja um sinal de que a economia está melhorando, o dia a dia da população mostra o contrário.
Tanto que dos nove segmentos analisados para calcular a inflação, apenas dois (habitação e transportes) apresentaram queda nos preços, puxados pela redução dos combustíveis e da energia elétrica.
Os outros sete (alimentação e bebidas, artigos de residência, vestuário, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação) subiram, sendo a maior variação justamente nos alimentos: 1,30%.
Com isso, o segmento alimentação e bebidas já registra um aumento de 14,72% nos últimos 12 meses (veja gráfico abaixo), alta bem maior que os 10,07% da inflação geral.