Em 2017, a gestão de Pedro Parente à frente da Petrobras adotou a política de preços dos combustíveis em paridade com o mercado internacional. Os preços de venda no mercado interno passaram a ser ajustados de acordo com a variação dos valores do dólar e do barril de petróleo. Essa prática se manteve durante o governo Bolsonaro e com o apoio da atual direção da estatal. “Essa medida afeta duramente a dona de casa, que paga quase R$ 100 por um gás de cozinha. Os consumidores são as vítimas e não os clientes da Petrobras e assistem dia a dia aos aumentos nos preços da gasolina, do diesel e do gás. Quem ganha com essa política são os traders multinacionais, os importadores e o capital privado”, disse o Senador Jean.
O parlamentar critica os objetivos da atual diretoria da Empresa. “Os governos, sejam eles militares, de direita ou de esquerda lutaram anos para o Brasil se tornar autossuficiente em petróleo (2006) e não depender do mercado internacional . Agora, somos obrigados a ver a Petrobras perder espaço no mercado interno e vender as refinarias da empresa. É um verdadeiro desmonte da nossa estatal. O Governo Bolsonaro quer enfraquecer e acabar com as nossas estatais. Não podemos nos calar!” , completou.
Prates argumenta ainda que a estatal precisa atender às demandas do Brasil, em vez de priorizar o lucro dos acionistas. “O principal objetivo da Petrobras é o povo e o consumidor brasileiro. Não é internacional, não é privado, não é de pequeno acionista, nem de grande acionista, nem de mercado. É do Brasil”, defendeu.