O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e que serve de parâmetro para os reajustes dos contratos de aluguéis de imóveis, apresentou considerável desaceleração na primeira prévia relativa aos dez primeiros dias de setembro: caiu de 1,21% para 0,59%, segundo anunciou a FGV na manhã desta terça-feira (11/09). Em 12 meses, o índice ainda acumula alta de 7,66% e, de janeiro a agosto deste ano, o índice já está em 6,69%.
Utilizado no cálculo do IGP-M e exercendo a maior influência, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), chamado de inflação no atacado, variou de 1,73% para 0,75% nesta apuração. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), usado no cálculo do varejo, seu comportamento foi diferente: subiu para 0,29% contra 0,08% no mesmo período do mês anterior, ou seja, a primeira prévia relativa aos dez primeiros dias de agosto.
Das oito classes de despesa analisadas pela FGV, quatro apresentaram acréscimo: transportes (de -0,44% para 0,43%), habitação (de 0,08% para 0,40%), alimentação (de 0,48% para 0,53%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,22% para 0,34%). Dentro dessas classes, as maiores influências partiram de automóvel novo (de -0,70% para 1,35%), móveis para residência (de -0,19% para 1,90%), panificados e biscoitos (de -0,51% para 1,17%) e médico (de 0,54% para 2,46%).
Na contramão, apresentaram retração os grupos vestuário (de -0,38% para -0,72%), educação, leitura e recreação (de 0,19% para -0,13%), comunicação (de 0,15% para -0,02%) e despesas diversas (de 0,11% para 0,09%), com destaque para roupas (de -0,54% para -1,27%), passeios e férias (de -0,23% para -1,57%), tarifa de telefone residencial (de 0,44% para 0,00%) e alimentos para animais domésticos (de 0,35% para -0,49%).
Custo da construção
Na primeira semana de setembro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,16%, contra 0,39% na mesma semana de agosto. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,34%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,24%. O índice que representa o custo da mão-de-obra não variou, no primeiro decêndio de setembro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice foi de 0,52%.
Com informações do G1