A Previdência Social fechou 2011 com o melhor resultado desde 2002, com uma necessidade de financiamento de R$ 36,5 bilhões, 22,3% menos do que em 2010, quando o resultado ficou negativo em R$ 47 bilhões (Veja gráfico, em valores atualizados pela inflação). De acordo com o relatório do Regime Geral da Previdência, o resultado se deve ao crescimento da economia e ao mercado de trabalho, que exibe uma tendência à melhora do salário do trabalhador e formalização. A arrecadação acumulada no ano passado foi de R$ 251,2 bilhões e a despesa de R$ 287,7 bilhões, com o pagamento de aposentadorias e outros benefícios.
Em 2011, o crescimento da arrecadação ficou em 8,9%, bem acima das despesas, que aumentaram 3,6%.
No ano, o setor urbano registrou superávits em dez meses, com um acumulado positivo de R$ 20,8 bilhões – 135,1% maior do que no mesmo período de 2010, quando o resultado foi de R$ 8,8 bilhões. A arrecadação somou R$ 245,7 bilhões – elevação de 9% frente ao mesmo período de
Rural – No acumulado de 2011, o setor rural apresentou arrecadação de R$ 5,5 bilhões, valor 4,4% maior que o registrado em
Benefícios – Em dezembro de
Sala monitora agências em tempo real
As informações sobre o cotidiano das 1.240 agências da Previdência são acompanhadas de uma sala de situação, onde os dados dos painéis são atualizados a cada 15 minutos. É possível acompanhar os indicadores de atendimento e saber quando, como e por que uma agência não está funcionando, ou está lenta na prestação do serviço ao cidadão.
Entre os indicadores, estão a quantidade de pessoas esperando para serem atendidas, o tempo médio de espera, a duração do atendimento no guichê, o número de servidores e os gastos na unidade, além dos equipamentos disponíveis no momento.
Uma das informações que mais contribuiu para melhorar a qualidade é a demanda em cada serviço, como aposentadoria, perícia e cadastro do segurado. Agora, os gestores conseguem identificar qual deles tem uma procura maior e remanejar as vagas.
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