Produção industrial 1,6% no acumulado do ano, segundo IBGE

Os destaques ficaram com Bahia, Rio de Janeiro e Goiás. Houve aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis.

Produção industrial 1,6% no acumulado do ano, segundo IBGE

Segundo o IBGE, também houve maior produção vinda dos setores de refino de petróleo e produção de álcool.

 

Destaque para a alta na fabricação de bens de
capital e de bens de consumo duráveis (EBC)

No indicador acumulado para o período janeiro-setembro de 2013, o setor industrial nacional mostrou expansão de 1,6%, com predomínio de resultados positivos em termos regionais, já que dez dos 14 locais pesquisados apontaram crescimento na produção, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com avanços acima da média nacional figuraram Bahia (5,8%), Rio Grande do Sul (5,6%), Goiás (4,6%), Paraná (4,0%), Ceará (2,8%) e São Paulo (2,0%). Amazonas (1,6%), Região Nordeste (1,6%), Santa Catarina (1,5%) e Rio de Janeiro (1,2%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos nove meses de 2013. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da maior produção vinda dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos têxteis, calçados e artigos de couro e alimentos.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou, em setembro de 2013, oito dos 14 locais pesquisados, com sete avançando acima da média nacional (2,0%). E a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar expansão de 1,1% em setembro de 2013, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado

No mês
Em setembro, a produção industrial cresceu em 6 dos 14 locais pesquisados, conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira (9). No nono mês do ano, a produção industrial brasileira subiu 0,7% em relação a agosto e cresceu 2% em relação ao mesmo período de 2012.

Em setembro, o destaque ficou com a Bahia (6,8%), com o Rio de Janeiro (4,4%) e com Goiás (4,1%). Também registraram avanços, mas menores, Minas Gerais (2,1%), Espírito Santo (1,8%) e Rio Grande do Sul (0,4%).

Na contramão, Pernambuco teve queda de 8,2%, seguido por Paraná (-2,4%), Ceará (-2,2%), São Paulo (-2,1%), Amazonas (-1,9%), Região Nordeste (-1,4%), Santa Catarina (-0,9%) e Pará (-0,2%).

Na comparação com o mesmo período de 2012, o avanço da produção foi verificada em oito dos 14 locais, com sete subindo acima da média nacional (2,0%): Goiás (12,8%), Paraná (11,3%), Rio Grande do Sul (8,8%), Santa Catarina (5,8%), Ceará (4,5%), Bahia (4,3%) e Rio de Janeiro (3,5%) e Espírito Santo (1,6%).

Safra
O IBGE também prevê safra de grãos 1,4% menor no 1º prognóstico de 2014. Em outubro de 2013 o IBGE realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2014. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2014, foi estimada em 184,2 milhões de toneladas, 1,4% inferior ao total obtido em 2013. Espera-se colher 53,6 milhões de hectares, área 1,8% maior que a colhida em 2013.

O volume da produção esperada cai devido à opção do plantio de soja e algodão em detrimento do milho 1ª safra, cultura de maior produtividade que aquelas.

safra

Já a 10ª estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 186,8 milhões de toneladas, superior 15,4% à obtida em 2012 (161,9 milhões de toneladas), e com variação absoluta negativa de 126.403 toneladas na comparação com a estimativa de setembro (-0,1%). A estimativa da área a ser colhida em 2013, de 52,7 milhões de hectares, apresentou acréscimo de 8,0% frente à área colhida em 2012 (48,8 milhões de hectares) e variação absoluta negativa de 15.525 ha em relação à área prevista no mês anterior (-0,0%).

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,0% da estimativa da produção e responderam por 86,2% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior houve acréscimos na área de 7,6% para o milho, 11,2% para a soja e decréscimo de 0,6% na área colhida de arroz. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 2,7% para o arroz, de 12,9% para o milho e de 23,8% para a soja, quando comparados a 2012.

Informações do IBGE

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