A produção industrial cresceu 1,5% em agosto na comparação com julho. Esse é o terceiro resultado positivo consecutivo segundo dados divulgados nesta terça-feira (02/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que integram a Pesquisa Industrial Mensal (PIM). Dos 27 ramos estudados, 20 apontaram avanço na produção, com destaque para o setor de veículos automotores (3,3%), que segundo a pesquisa foi impulsionado, sobretudo, pelo aumento na produção de automóveis. A atividade teve a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período expansão de 9,3%.
Outras atividades que contribuíram positivamente para o crescimento da produção industrial em agosto foram: alimentos (2,1%), fumo (35%), refino de petróleo e produção de álcool (2,5%), outros produtos químicos (1,9%), farmacêutica (3,1%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (5,9%).
O resultado da indústria em agosto é o melhor desde maio de 2011, quando subiu 1,6% ante abril. De junho a agosto, o crescimento acumulado chega a 2,3%. “O setor industrial em agosto prosseguiu com a melhora no seu ritmo produtivo, expresso não só na magnitude do crescimento registrado nesse mês frente a julho (1,5%), o maior desde maio de 2011, mas também pelo terceiro resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação”, diz o relatório.
Entre os ramos que registraram queda de produção, o desempenho de maior importância para a média global foi registrado por máquinas e equipamentos (-2,6%). Também houve queda em equipamentos médicos (-2,7%), perfumaria e limpeza (-1,2%), madeira (-1,0%), produtos de metal (-0,4%) e calçados e artigos de couro (-0,1%).
No índice acumulado nos oito meses de 2012, observou-se recuo de 3,4% na comparação a igual período do ano anterior. No acumulado nos últimos doze meses, o índice recuou 2,9%, seguindo a mesma tendência descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%) e apresentando o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-5%).
Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, os bens de capital caíram 8,5%, os bens intermediários caíram 1,6%, os bens de consumo duráveis recuaram 8% e os bens de consumo semi e não duráveis caíram 0,7%.
Com informações das agências de notícias
Veja a pesquisa completa do IBGE