Entre as categorias de uso, os bens de capital |
Nos últimos nove meses – entre janeiro e setembro deste ano, a produção industrial brasileira cresceu 1,6% em relação a igual período do ano passado. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar expansão de 1,1% em setembro de 2013, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado (-2,6%) e assinalou o resultado positivo mais elevado desde outubro de 2011 (1,4%). Nesse período, as taxas são
positivas em três das quatro categorias de uso e 16 dos 27 ramos pesquisados. Os dados integram a pesquisa sobre a produção industrial realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
No acumulado nos últimos 12 meses, a produção aumentou 1,1% – o melhor resultado desde outubro de 2011 (1,4%) – e manteve a tendência de alta iniciada em dezembro passado (-2,6%). Na comparação com setembro de
Se levarmos em conta a comparação entre setembro e agosto deste ano, a produção industrial nacional mostrou expansão de 0,7%, na série livre de influências sazonais, após apontar variação nula (0,0%) em agosto e recuo de 2,4%
Ajuste sazonal é um acerto que se faz em função da variação de estação. No caso da indústria, há períodos de maior produção para atender demandas específicas do comércio, como Natal e Dia das Mães. Então, para que seja possível comparar dois meses com características diferentes, os economistas aplicam o ajuste sazonal, ou seja, uma fórmula que equilibra os números, para que as pessoas não tirem conclusões erradas, os ajustes adaptam os números à realidade de sua época.
Na comparação de setembro e agosto deste ano 13 dos 27 ramos investigados e duas das quatro categorias de uso registram crescimento. A contribuição mais positiva para o resultado veio do setor de veículos automotores (6,2%), equipamentos de transporte (8,6%), outros produtos químicos (2,7%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (8,4%), farmacêutica (2,5%), produtos de metal (1,4%) e indústrias extrativas (0,8%).
As principais atividades que reduziram a produção foram: edição, impressão e reprodução de gravações (-12,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%), setores de vestuário e acessórios (-10,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%), alimentos (-0,4%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-2,0%) e máquinas e equipamentos (-0,5%).
Entre as categorias de uso, os bens de capital foi a que apresentou maior expansão (4%), seguida da de bens de consumo duráveis (2,3%). A produção de bens de consumo semi e não duráveis foi a única que registrou queda na produção em setembro (1,4%), com recuo pelo terceiro mês consecutivo.
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A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui