O Governo Federal apresentou, nesta sexta-feira (13/07), uma proposta de plano de carreira aos professores das universidades e insultos federais, em greve desde o dia 17 de maio. Nesta tarde, representantes das entidades sindicais das categorias reuniram-se com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para negociar. O novo plano de carreira entrará em vigor em 2013. Os docentes terão reajuste salarial além dos 4% concedidos pela MP 568 retroativo a março, ao longo dos próximos três anos.
Segundo a proposta do governo, os salários dos professores titulares com dedicação exclusiva (topo da carreira) terão um aumento de 45,1% ao longo dos próximos três anos, subindo de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. Os níveis da carreira serão reduzidos de 17 para 13, contemplando uma das reivindicações do movimento grevista.
Os salários iniciais dos professores com doutorado e dedicação exclusiva passarão a R$ 8,4 mil. A remuneração dos professores que já estão na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, aumentará de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
A paralisação dos professores, que completou 57 dias, atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica, dos 38 existentes. Eles reivindicam reestruturação da carreira e melhores condições de infraestrutura nas instituições.
No caso dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a proposta prevê progressão de titulação. Além disso, o governo assegura que “haverá novo processo de certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao longo da atividade profissional de cada docente”.
Com informações das agências online
