Durante seis anos, os governos do PT conseguiram evitar a chegada da crise econômica no BrasilÉ preciso ter cuidado com o discurso oportunista dos que estão se aproveitando dos problemas passageiros na área econômica para criar uma instabilidade política para o governo e diminuir a democracia. Esta é a mensagem central da inserção de rádio e TV do Partido dos Trabalhadores que vai ao ar nesta quinta-feira (6), às 20h30.
Em um vídeo de 10 minutos, a legenda explicou as razões do momento atual por que passa a econômica e apontou todas as medidas tomas para que o Brasil volte a crescer com todo seu potencial. Os governos Lula e Dilma evitaram que a crise financeira global chegasse ao Brasil, causando ruína social, perda de direitos e desemprego, como se assistiu nos últimos anos. Os recursos do governo federal foram aplicados em desonerações que beneficiaram inúmeros setores da economia, principalmente a indústria, mas mesmo o Tesouro Nacional tem limites – e esses limites foram atingidos, criando a necessidade de ajustes para que a economia volte a mostrar o mesmo vigor dos últimos anos. Uma comparação concreta foi apresentada: a crise atual é muito menor do que as crises que derrubaram o Brasil durante os anos 90.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, esclareceu que, ao contrário do que muitos tentam passar para a população, não foi o governo do PT que produziu a atual crise econômica. Ele destacou que o mundo inteiro está passando por um momento de dificuldade financeira. “Os que tentam restringir a crise ao Brasil querem mesmo é enfraquecer o governo e tumultuar a política. Uma coisa é cobrar e criticar o governo. Outra, bem diferente, é tentar desestabilizar um governo eleito democraticamente”, disse.
Tumultuar a política não traz solução para a economia. A História mostra que os efeitos de graves crises políticas, como a que se tenta criar agora, são nefastos para toda a população. A ditadura militar, por exemplo, foi resultado de uma grave crise política e durou 21 anos.
Enfrentando a crise
Durante seis anos, os governos do PT conseguiram retardar a chegada da crise econômica no Brasil. Enquanto a Europa reduzia salários, eliminava empregos e aumentava impostos, entre 2012 e 2014, o governo Dilma cortou R$ 38 bilhões em impostos da folha, evitando demissões, perdas trabalhistas e incentivando o mercado nacional.
Mesmo arrecadando menos, o governo brasileiro continuou batendo recordes de investimento em programas fundamentais para os brasileiros, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o Programa Universidade para Todos (Prouni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). E ainda investiu R$ 1,066 trilhão em obras de infraestrutura e mais de R$ 514 bilhões em um importante setor da economia: o agronegócio.
Todas essas medidas não foram capazes de conter em absoluto os efeitos da crise econômica internacional. Então, o governo reagiu com ajustes, para impedir que as maiores conquistas da democracia brasileira fossem perdidas – são elas: estabilidade econômica, emprego e ascensão social.
“O nosso pior momento ainda é melhor para o trabalhador do que o melhor momento dos governos passados. O nosso maior ajuste ainda é menor do que os ajustes que eles fizeram. Por isso, temos tudo para ter um futuro melhor”, enfatizou o ex-presidente Lula, apostando que os resultados do atual ajuste fiscal apareceram em breve. Mas até lá, ele sugere a os brasileiros que ajudem a evitar que a crise política ameace a democracia.
Para além do ajuste, o governo também traçou pontes que devem ajudar mais rapidamente na retomada do crescimento: o Plano de Investimento em Logística (PIL), os investimentos no agronegócio e na agricultura familiar, a terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Proteção ao Emprego.
“Estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo o nosso potencial, com preços em baixa, emprego em alta e saúde e educação de mais qualidade. Quem pensa que nos falta energia e ideias para vencer os problemas está enganado”, garantiu a presidenta Dilma Rousseff. “Sei que muita coisa precisa melhorar. Tem muito brasileiro sofrendo. Mas, juntos, vamos sair desta. Tenho o ouvido e o coração nos que mais precisam e nos que vivem do suor de seu trabalho”, completou.
O vídeo termina fazendo referência aos panelaços que marcaram os últimos pronunciamentos presidenciais e do partido, lembrando que o PT foi quem mais trabalhou para encher as panelas de comida. E ainda convidou os insatisfeitos para o diálogo: “estamos dispostos a ouvir, corrigir, melhorar”.
Assista à íntegra do vídeo aqui
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