Nas manifestações deste sábado, 19, a projeção no Palácio do Planalto, em Brasília, onde operaram a política que resultou na morte de 500 mil brasileiros, por exemplo, cumpriu o papel de identificar a sede do comando dos crimes. Já espalhadas nas grandes cidades, várias projeções também convocaram as manifestações e, no sábado, chamaram a atenção para a tragédia que se abate sobre o país. São exemplos a projeção no Tower of London, em Londres, e a iniciativa da Folha de S. Paulo, em São Paulo.
A moderna forma de “pixação” vem ganhando cada vez mais adeptos e já conta até mesmo com uma organização informal, mas efetiva e ágil. O maior caso de reunião de pessoas dispostas a ligar seus projetores, que alguns ainda chamam de datashow, do mundo é o Projetemos. Em parceria com a rede @designativista do Brasil e do mundo, a articulação promove campanhas, articula ideias e reúne as criações. Na ponta, os projecionistas, os antigos VJs disparam suas imagens pelas cidades.
#projetemos & #designativista
“A rede colaborativa Projetemos, que surgiu no passado, é formada por VJs, ativistas políticos e artistas que começaram a realizar intervenções para combater as fake news em relação ao vírus e às medidas de prevenção”, segundo a Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, pessoas de todas as regiões do Brasil começaram a procurar os VJs, como Felipe Spencer, Mozart Santos e Bruno Caramori, o Boca, para aprender a fazer as próprias projeções.
Os VJs também oferecem oficinas online para interessados em aprimorar o uso de recursos como eventos via videochamadas. “Qualquer um pode ser Projetemos, basta projetar”, afirma Spencer.