“Dê R$ 1 bilhão a um rico e ele vai transformar o dinheiro em uma conta bancária. Dê R$ 50 a um pobre e ele vai comprar o que comer, o comércio vai produzir, a indústria vai se desenvolver e os empregos vão surgir”. A máxima, repetida como mantra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, norteou os 14 anos do Bolsa Família. “Eles pensavam que pobre era o problema desse país e nós provamos que pobre é a solução”, diz Lula, sempre que perguntado sobre o programa.
Para a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, principal condutora das políticas sociais dos governos Dilma Rousseff, o projeto foi é o grande responsável não só pela queda da pobreza, mas também o caminho para garantir a permanência das crianças na escola, redução da mortalidade infantil por desnutrição e diarreia e melhoria da qualificação profissional.
“A população passou a ter acesso a alimentos, principalmente porque teve acesso a renda por meio de ações como o aumento do salário mínimo, programas como o Bolsa Família, que garantiam renda para essa população que trabalhava, mas não conseguia manter sua família com dignidade”, relata Campello.
Reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), serviu de modelo e foi copiado por outros países, como a Finlândia. Foi uma revolução sem armas que assegurou o fim da miséria absoluta e da fome no País.
Nessa segunda-feira (30), o programa, que está ameaçado pelo governo ilegítimo de Michel Temer, completou 14 anos.
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