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5,5 milhões de estudantes já se inscreveram no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em cerca de três mil municípios brasileiros. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante disse que o número reflete a adesão dos brasileiros ao esforço do Governo Federal para impulsionar a educação profissional, a pesquisa e a inovação no País. A meta do governo federal é atingir oito milhões de matrículas até 2014.
Segundo Mercadante, o Programa já se firmou como gerador de renda e riqueza, além de desenvolvimento regional. De acordo com Mercadante, o Pronatec qualifica o trabalhador. “Quem parou de estudar, tem a oportunidade de voltar com o Pronatec”, afirmou. “A presidenta Dilma Rousseff tem muita atenção com o programa. Com ele, estamos conseguindo aumentar os salários dos trabalhadores brasileiros.”
O Pronatec foi criado em 2011 para ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, expandir e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional presencial e a distância.
Em 2014, instituições de ensino superior particulares credenciadas pelo Ministério da Educação poderão abrir 800 mil vagas em cursos profissionalizantes focados em áreas entendidas pelo Governo Federal como estratégicas para a economia, como tecnologia e setor industrial.
De acordo com o ministro, universidades que já têm “expertise” na oferta de cursos superiores na área de tecnologia, como engenharia e computação, desenharão programas de formação profissional. Serão dois processos seletivos em 2014, um com 400 mil vagas em fevereiro e outro com mais 400 mil vagas em agosto.
Escolas vinculadas ao Sistema S (Senai, Senac, Senar e Senat) e unidades estaduais e federais são as principais ofertantes. O governo só começou a incluir as instituições privadas no segundo semestre deste ano, por meio do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Em agosto foram abertas 240 mil vagas. Foram preenchidas entre 180 mil e 190 mil.
“Foi um bom desempenho para essa primeira experiência. Escolas privadas têm que participar mais da formação de técnicos, assim como as empresas, que têm que investir na formação de seus profissionais. Formar mão de obra especializada é prioridade absoluta atualmente”, afirmou Mercadante.
Mercadante disse ainda que o Pronatec auxilia na capacitação de trabalhadores que perderam o emprego. “Para quem já recebeu o seguro-desemprego uma vez, fazer um curso profissionalizante passou a ser obrigatório. Isso ajuda a reduzir a rotatividade no mercado de trabalho”, disse.
Visa também a construir, reformar e ampliar as escolas que ofertam educação profissional e tecnológica nas redes estaduais, aumentar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional e melhorar a qualidade do ensino médio.
Marca de Governo
O Pronatec é uma das maiores prioridades do Governo. A presidenta Dilma Rousseff já declarou diversas vezes que o Programa é um marco na história da formação profissional e da educação do Brasil, e que está mudando a vida de muita gente.
“Nós estamos trabalhando em três eixos com o Pronatec, primeiro: oferecendo ensino técnico para quem está cursando o Ensino Médio. Segundo: oferecendo mais e melhores oportunidade de qualificação profissional para o jovem ou o adulto que deseja uma melhor formação profissional. E terceiro: oferecendo cursos para as pessoas que estão no programa Brasil sem Miséria conseguirem uma profissão e, assim, terem um trabalho melhor remunerado”, explica a presidenta.
Ela também sempre ressalta a importância do programa para a economia ao formar o trabalhador que o mercado de trabalho necessita. Segundo Dilma, um país só se desenvolve quando as pessoas são capazes de ter um trabalho qualificado.
Embrapii
Para desenvolver ainda mais a cooperação entre empresas nacionais – especialmente as pequenas e médicas e instituições tecnológicas voltadas para a pesquisa e o desenvolvimento o Governo Federal anunciou a criação da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
“E é também nesse contexto que nasce a Embrapii, dentro de uma estratégia global de incentivo à competitividade, à redução do desemprego e da desigualdade; é a ciência universitária articulada com o ‘chão da fábrica’, uma resposta à demanda concreta das empresas”, explica Mercadante.
A Embrapii é fruto de parceria entre os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e a CNI. Foi criada para fomentar a cooperação entre empresas nacionais e instituições voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento. A organização tem como base os modelos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Sociedade Fraunhofer, instituição alemã de pesquisa aplicada.
Integram o projeto-piloto da Embrapii o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), de São Paulo; o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro, e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec) do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) na Bahia. Em 2014, será lançado edital para credenciamento de novas unidades.
Com informações do Ministério da Educação e das Agências de Notícias
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