Não há exagero nenhum em afirmar que, ao completar 44 anos, no próximo sábado, 10 de fevereiro, o PT alcançou uma importância reconhecida além das fronteiras brasileiras. Hoje, o Partido dos Trabalhadores é visto internacionalmente como uma peça crucial na luta pela preservação ambiental, no combate à fome e às desigualdades globais e na manutenção da democracia e no enfrentamento ao projeto autoritário da extrema direita no mundo.
Uma das provas disso surgiu ainda durante a campanha presidencial de 2022. Primeiro, foram cientistas de vários países que manifestaram, na revista científica Nature, apoio à candidatura de Lula, preocupados com a destruição da Amazônia causada por Jair Bolsonaro. Depois, pelo mesmo motivo, foi a vez do jornal The New York Times também endossar o petista.
Hoje, pouco mais de um ano após a posse de Lula, está claro que jornal e comunidade científica estavam certos. Depois de quatro anos assistindo ao desmatamento subir no governo Bolsonaro, com o governo do PT o desmatamento nas áreas protegidas da Amazônia caiu 73%, e na Mata Atlântica, 59%, entre outros resultados positivos.
Além disso, as populações indígenas, que foram vítimas de perseguição genocida com Bolsonaro, passaram a ser protegidas. E o Brasil voltou a ser protagonista nos encontros internacionais sobre mudanças climáticas, a ponto de se apresentar para sediar, em 2025, a Cúpula do Clima da ONU.
O Brasil voltou também a ter um líder respeitado mundialmente, cuja mensagem de combate à fome e à miséria é ouvida e repercute. Ao mesmo tempo, ao assumir a presidência do G20, o Brasil levou ao grupo das 20 maiores economias do mundo o debate sobre a redução da pobreza.
Defesa da democracia
E a vitória de Lula também foi muito desejada por todos aqueles que respeitam a democracia e, por isso, se preocupam com o avanço da extrema direita e do fascismo no mundo. Não por acaso, chefes de Estado no mundo todo prontamente se manifestaram em defesa das eleições brasileiras de 2022, tão logo o resultado foi declarado pela Justiça Eleitoral.
Para esses líderes — que incluem nomes como os presidentes da França e dos Estados Unidos, Emmanuel Macron e Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaff Scholz —, já estava claro que havia no Brasil, por parte de Bolsonaro e seus cúmplices, um desejo de atacar a democracia, como ficou comprovado em 8 de janeiro de 2023.
Felizmente para o Brasil, e como se vê, para o mundo, havia um líder como Lula e um partido como o PT prontos para enfrentar e vencer a extrema direita. Uma luta que continua, é certo. Mas a democracia e o campo progressista continuarão vencendo. Basta que sigamos alertas e prontos para o embate.